Campo Grande já registrou 448 casos notificados de dengue até o momento, segundo dados do boletim epidemiológico da SESAU (Secretaria Municipal de Saúde), atualizado nessa quarta-feira (5). Com a circulação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, a Capital enfrenta um período crítico, reforçando a necessidade de medidas preventivas por parte da população.
A combinação de clima quente e chuvas frequentes nesta época do ano cria condições ideais para a proliferação do mosquito transmissor. A umidade e o acúmulo de água, comuns durante a estação, favorecem o desenvolvimento das larvas do Aedes aegypti, o que eleva o risco de novos casos das doenças transmitidas pelo mosquito.
Diante desse cenário, a Prefeitura de Campo Grande tem intensificado o combate ao mosquito, com ações focadas na prevenção e controle da doença. Entre as principais iniciativas estão:
* Vacinação contra a dengue: A vacina está disponível para o público-alvo de 10 a 14 anos, com esquema de duas doses e intervalo de três meses. Além disso, uma campanha temporária foi aberta para vacinar pessoas de 4 a 59 anos, como parte do esforço para controlar a disseminação da doença.
* Mutirões de limpeza: A SESAU realiza ao longo do ano ações comunitárias para eliminar focos de proliferação do mosquito, contando com a participação ativa da população e de voluntários.
* Capacitação dos agentes de saúde: A Prefeitura tem investido no treinamento contínuo de agentes de combate às endemias, para melhorar a eficácia das ações de controle e prevenção.
* Fumacê e bloqueios químicos: O serviço de pulverização tem sido realizado com frequência em diversos bairros de Campo Grande, utilizando máquinas para combater a infestação, com monitoramento constante das áreas de maior risco.
Confira a situação de cada bairro:
Recomendações para a População
A SESAU orienta a população a redobrar os cuidados preventivos e adotar medidas simples, mas eficazes, para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti:
* Evitar o acúmulo de água parada em recipientes, como pneus, vasos de plantas e caixas d’água;
* Tampar bem tonéis, caixas e barris d’água, além de limpar regularmente as calhas;
* Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda ou lavá-los semanalmente;
* Manter piscinas tratadas e verificar lajes e outros locais onde a água possa se acumular;
Para garantir a segurança e a saúde de todos, é fundamental realizar uma vistoria semanal em seu imóvel e principalmente não fazer o descarte de materiais inservíveis em terrenos baldios.
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