A partir do dia 26 de agosto, data em que é comemorado o aniversário de Campo Grande, o passageiro de transporte coletivo da Capital não pagará mais a passagem aos motoristas de ônibus. A afirmação foi feita durante a Audiência Pública realizada nesta quarta-feira (15), na Câmara Municipal de Campo Grande, pelo Procurador de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, Aroldo José Lima.
Para evitar o transtorno e a falta de segurança gerada pelos recorrentes assaltos dentro do transporte urbano da cidade, o procurador defendeu a substituição do dinheiro pago pela passagem, por cartões eletromagnéticos. “É um absurdo ter dinheiro na mão do motorista, que acaba exercendo dupla função. Vamos fazer um dossiê buscando uma decisão de consenso. Vamos fazer uma reunião com Nelsinho, fazer uma campanha de conscientização. O motorista vai ser apenas motorista, se preocupar com o ônibus de forma equilibrada. O município de Campo Grande tem de arrumar uma forma segura para recarregar os cartões magnéticos”, disse o Procurador Aroldo José Lima.
O diretor presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito, Rudel Trindade Junior, lembrou que pelo menos 73% dos usuários de transporte coletivo utilizam o cartão magnético e apenas 27% pagam a passagem em dinheiro e que a tarifa cobra hoje, no valor de 2,70 é uma das mais baratas entre as capitais brasileiras. “Campo Grande tem uma das frotas mais novas do país, para agilizar o transporte para população, o pequeno assaltante migra de região para região porque ele sabe quanto o motorista tem de dinheiro”, colocou Rudel.
Em defesa dos usuários do transporte coletivo, o presidente da União Sul-Mato-Grossense do Sistema Integrado do Transporte Estadual e Rodoviário, Antonio Duarte, disse que “ é dever do Estado dar segurança para a população. Quanto mais pontos de cartão magnético tiver mais fácil ficará para a população, o passageiro tem o direito de ir e vir com segurança”, enfatizou Duarte. Este mês a Polícia Militar iniciou uma operação para inibir a ocorrência de assaltos dentro dos coletivos urbanos.
Segundo o coronel Davi, foram disponibilizados cerca de 100 policiais para intensificar a operação. “ Entendemos é preciso uma ação drástica da PM. Os números já com duas semanas de trabalho já são altamente satisfatórios e mostra que estamos no caminho certo. A operação vai continuar e não tem data para acabar. Os resultados demonstram que fizemos uma atitude e planejamento corretos. Gostaria que a população não sofresse violência de nenhum tipo’, colocou coronel Davi.
Ao final das discussões, o presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública da Câmara, vereador Marcos Alex, disse que “ nós como articuladores e mobilizadores vamos encaminhar um relatório a todas as autoridades para que esta decisão possa ser analisada e praticada.O transporte público tem de ser um lugar onde as pessoas possam se locomover com segurança e tranqüilidade”, pontuou Alex.
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