Menu
Busca sexta, 02 de junho de 2023
(67) 99647-9098
Geral

Caso Mayana: acusados de matar jovem há quase dois anos vão hoje a júri popular

29 fevereiro 2012 - 12h53Reprodução

Começou nesta quarta-feira (29) o júri popular de Anderson de Souza Moreno e Willian Jhony de Souza Ferreira, acusados de matar Mayana de Almeida Duarte durante disputa de racha, há um ano e oito meses.

Amigos da jovem compareceram em peso no julgamento, que também atraiu a viúva de um motociclista morto em um acidente que envolveu Anderson quando ele ainda era menor de idade. Todos esperam a condenação dos réus, para que sirva de exemplo aos outros motoristas. Antes de entrar na 2ª Vara do Tribunal do Júri, onde é proibido manifestações como cartazes e camisetas, um grupo de dez amigas vestia uma camiseta preta com a foto de Mayana e a seguinte frase: “Trânsito para conduzir vidas, não para matar sonhos”.

Mayana e uma amiga, Pollyana Caetano, de 22 anos, que também acompanha o julgamento, estavam em um bar na avenida Afonso Pena. “Meu pai teve um sonho e pediu que voltasse. A Mayana me deixou em casa. Só fiquei sabendo do acidente às 6h da manhã, por um amigo”, relata.

O acidente foi em junho de 2010, no cruzamento das ruas José Antônio com a Afonso Pena, em Campo Grande. De acordo com a acusação, os dois réus disputavam um racha na avenida Afonso Pena, sentido bairro/centro.

Anderson, com um Vectra, à 110Km/h, passou à frente de William, que conduzia um Fiat Uno. No cruzamento com a rua José Antônio, o Vectra bateu no Celta dirigido por Mayana. Testemunhas disseram que ele passou no sinal vermelho. Ele estaria embriagado.

Mayana foi levada em estado grave para o hospital e morreu 10 dias depois. Anderson está preso. William, em liberdade. Anderson respondeu ao processo inicialmente em liberdade, mas, depois foi flagrado dirigindo na contramão, mesmo estando com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa.

A prisão foi decretada no dia 2 de março de 2011 e se entregou na delegacia 12 dias depois. Hoje, a defesa de Anderson pede que o crime passe de homicídio doloso para culposo. A pena para o segundo caso é menor e a pena é definida pelo juiz, sem júri popular. Já a defesa de Willian Jhony quer julgamento em separado.

O julgamento
Quatro mulheres e três homens vão definir o destino dos réus. O júri também é acompanhado pela recreadora Eliane Pimentel de Melo, de 37 anos. Ela é viúva do motociclista Wadir Ferreira, que morreu em 10 de janeiro de 2007. Ela lembra que o acidente até hoje deixa saudades e tristezas para a família. “Minha filha mais nova teve que fazer tratamento psicológico”, conta.

Deixe seu Comentário

Leia Também

Geral
Julião Gaúna assume Associação Brasileira da Indústria Gráfica
Geral
Salário dos servidores municipais estará disponível na próxima terça-feira
Geral
Manoel Gomes, o "Caneta Azul", ao vivo no JD1, domingo às 10h
Geral
Energisa conquista 1º lugar em premiação regional do Centro-Oeste
Geral
Oito pessoas ficam feridas após ataque de casal de pit-bulls
Geral
Brechós agregam vintage e podem substituir alta-costura com looks de inverno
Geral
Tiktokers "presenteiam" crianças negras com bananas e macacos de pelúcia; vídeo
Geral
Hospital Regional terá horário de visitas ampliado a partir de 1º de junho
Geral
Divulgada pontuação dos candidatos em processo seletivo para monitor de alunos
Geral
De forma inesperada, pai foi impedido de registrar filha em cartório por ser cego

Mais Lidas

Polícia
Agiota é morto a tiros enquanto chegava em casa
Política
Filiação de Adriane no PP reúne 'pesos pesados' da política
Brasil
JD1TV: Adolescente morre após cair de cachoeira durante brincadeira com os amigos
Internacional
JD1TV: Jovem é esmagada por caminhão durante o serviço