Menu
Busca quinta, 01 de junho de 2023
(67) 99647-9098
Geral

Cheia no Pantanal provoca morte de peixes e PMA fala em prejuízo incalculável

22 março 2011 - 14h08
Além de causar prejuízos à pecuária, estimados em R$ 190 milhões, com a perda de gado, a cheia na planície pantaneira também provoca a morte de peixes há pelo menos três semanas. Na região de Corumbá, o major da PMA (Polícia Militar Ambiental), César Freitas, diz que é impossível calcular a quantidade de peixes mortos e que o prejuízo é incalculável. “Nossa equipe registrou uma faixa de 2 quilômetros de espécies mortas ou que estão na superfície em busca de oxigênio”, relatou o capitão. “A decoada está surpreendendo. Geralmente durante apenas três dias”, completa. Entre os exemplares mortos, é possível ver espécies como armal, jaú, dourado, pintado, cachorra e arraias. O major da PMA de Corumbá acredita que mais peixes ainda devam morrer com a cheia na região. Agora, a preocupação da corporação é a pesca predatória, já que as espécies estão vulneráveis. Os policiais têm realizado fiscalizações constantes, pois, com os peixes na superfície, os pescadores tendem a descumprir a legislação ambiental. “O peixe pode ser consumido, desde que esteja dentro das exigências: equipamento permitido, tamanho mínimo, cota e licença de pesca”, explica o major, revelando que pescadores foram flagrados capturando os peixes para comércio. Desde que foi registrada a morte de peixes pela decoada, a PMA autuou 15 pessoas, na maioria por captura de pescados com tamanhos inferiores aos permitidos por lei. O valor das multas aplicado até agora somou R$ 16,2 mil. Além disso, segundo balanço divulgado pela Polícia, foram apreendidos 283 quilos de pescados das espécies pacu, pintado, cachara, jaú e barbado; oito barcos de alumínio; nove motores de popa; dois barcos de madeira; um veículo; seis varas de bambu com garatéias (três anzóis fixados um no outro) e três varas de bambu com arpões. Rio Negro - No fim de janeiro, cerca de mil toneladas de peixes morreram por conta da decoada no Rio Negro, em Aquidauana. O fenômeno é comum na região do Pantanal. Na decoada, a vegetação local entra em decomposição na seca. Com a chegada da cheia, esse material orgânico, junto com a água em alta temperatura, contribui para diminuir o oxigênio, forçando os peixes a subir à superfície. Fonte: CG News

Deixe seu Comentário

Leia Também

Geral
Tiktokers "presenteiam" crianças negras com bananas e macacos de pelúcia; vídeo
Geral
Hospital Regional terá horário de visitas ampliado a partir de 1º de junho
Geral
Divulgada pontuação dos candidatos em processo seletivo para monitor de alunos
Geral
De forma inesperada, pai foi impedido de registrar filha em cartório por ser cego
Geral
Mais de 400 candidatos passam para 2ª fase do concurso para juiz, do TJMS
Geral
Em menos de 24h para encerrar, Receita espera mais de 9 mil declarações em MS
Geral
Desafio viraliza e streamer morre após beber várias garrafas de vodca em vídeo
Geral
Nota MS Premiada terá sorteio nesta quarta-feira
Geral
AGEMS vai monitorar desenvolvimento de ipês na Capital
Geral
Vai passar pela BR-163? Veja os trechos com obras e serviços

Mais Lidas

Polícia
Você conhece? IML de Cuiabá procura família de campo-grandense morto há 15 dias
Polícia
Em menos de um ano, trio é condenado por latrocínio de pecuarista em Campo Grande
Geral
Desafio viraliza e streamer morre após beber várias garrafas de vodca em vídeo
Polícia
Motoqueiro que passou a mão em jovem no Aero Rancho é indiciado por importunação