Ex-presidente da Fundação Carmen Prudente, mantenedora do Hospital do Câncer, Betina Moraes Siufi Hilgert, morreu na madrugada desta quinta-feira (10), em Campo Grande.
Ela estava em tratamento contra um câncer e passou mal durante a madrugada, chegou a ser levada para um hospital da cidade, mas não resistiu.
Betina ficou conhecida em território nacional por fazer parte da máfia do hospital do Câncer. Já doente, ela chegou a travar batalhas na Justiça por medicamento.
Investigação –
O MPF apontou que a "Máfia do Câncer" era supostamente formada pelos médicos Adalberto Abrão Siufi e Issamir Farias Saffar, ex-diretores do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, Luiz Felipe Terrazas Mendes e Blener Zan, ex-diretor-presidente e ex-presidente da Fundação Carmen Prudente (mantenedora do Hospital do Câncer) e Betina Moraes Siufi Hilgert, filha de Adalberto e ex-administradora do hospital e o técnico em radiologia Adalberto Chimenes.
A Operação Sangue Frio, também conhecida como Máfia do Câncer, apurou em 2013 diversas irregularidades ocorridas na Fundação Carmem Prudente de Mato Grosso do Sul (Hospital do Câncer), como contratação de empresas prestadoras de serviço de propriedade dos diretores ou vinculados à família de Adalberto Siufi; contratação de familiares para ocupar funções responsáveis pelas finanças da fundação e para ocupar altos cargos; cobrança do Sistema Único de Saúde de procedimentos de alto custo após o óbito dos pacientes; e acordo com farmácia com indício de superfaturamento.
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