Campo Grande enfrenta déficit de trabalhadores para construção civil. Hoje, a cidade precisa de pelo menos três mil operários para as obras. A urgência é tanta que as construtoras estão oferecendo inúmeros benefícios e até faz sorteio de brindes para atrair trabalhadores.
Pedreiros, carpinteiros, eletricistas, técnicos em hidráulica, serventes e meio oficiais estão entre os profissionais que estão em falta.
O presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Samuel da Silva Freitas, afirmou que todos os tipos de empreendimentos estão com escassez de mão de obra qualificada, o que é preocupante.
“A maioria das pessoas que aparecem para trabalhar não é qualificada. Assentar bloco não é a mesma coisa que assentar tijolo”, ressaltou Freitas.
Uma empresa de engenharia que está com 400 vagas abertas começou, no sábado (7), uma campanha que prevê até sorteio de prêmios para quem se inscrever para as vagas disponíveis.
Segundo o presidente da CGTB, a empresa vai repetir a campanha, no próximo sábado (14), no Horto Florestal, com novos sorteios de prêmios, lanches e outros atrativos.
Para atrair a concorrida e escassa mão de obra, as empresas estão oferecendo vantagens como: salário compatível com o mercado, prêmio produtividade, cesta básica, café da manhã e almoço, vale-transporte (com o desconto de apenas 1%) e projeto profissionalizante “Escola na Obra”.
Panorama - Em Mato Grosso do Sul, a construção covil conta com 54 mil trabalhadores formais e informais. Somente em Campo Grande, são aproximadamente 30 mil.
Freitas informou que a construção civil está bem aquecida há alguns anos em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Ponta Porã.
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Shopping Bosque dos Ipês é uma das obras que estão absorvendo grande número de operários. 



