Nessa quarta e quinta-feira (3 e 4.5), o diretor presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Luciano Chiochetta, juntamente com o diretor executivo, Roberto Bueno, e o gerente de Defesa Sanitária Animal, Rubens de Castro Rondon, estiveram em Brasília (DF), participando das discussões sobre o Plano Estratégico do Programa Nacional de Febre Aftosa (PNFA).
O encontro, que faz parte do cronograma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), contou com a participação de representantes das agências agropecuárias de todo o País. De acordo com o programa, o Brasil deve ter a vacina removida até 2021 e ser reconhecido como país livre da doença sem vacinação até 2023.
Para Luciano Chiochetta, o encontro foi uma oportunidade de sincronizar as informações, discutir a programação e se inteirarem das propostas, que devem começar a valer a partir deste ano. “A retirada da vacinação é uma conquista importante para toda cadeia produtiva brasileira, agrega credibilidade e possibilita abertura de novos mercados, contudo, Mato Grosso do Sul se comporta de forma bastante cautelosa em relação a este tema, dadas às peculiaridades como a extensa faixa de fronteira e a discussão sobre a parte técnica operacional que precisa ser aprofundada”. Acrescentando que, o Estado está há mais de 11 anos sem registro da doença.
O diretor presidente lembrou que desde a ocorrência de casos, em 2005, as ações foram intensificadas e o trabalho de defesa animal realizado no Estado – que tem mais de 20 milhões de animais -, se tornou modelo para todo o País, sendo que a vacinação é realizada em duas etapas nas três regiões de Mato Grosso do Sul: Pantanal, Planalto e Fronteira.
No Plano Estratégico, os estados foram separados por cinco blocos, de acordo com análises de fluxos de animais, estudados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Mapa, que levou em conta, entre outras, a movimentação bovina dentro do Brasil. O Mato Grosso do Sul faz parte do IV bloco ,e juntamente com mais 10 Estados e o Distrito Federal (BA, DF, ES, GO, MG, MT, TO, PR, RJ, SE e SP), trabalha desde a versão inicial com previsão de retirada da vacinação em 2021.
Plano Estratégico
Como parte da revisão do Programa Nacional de Febre Aftosa, o Mapa lançou a versão inicial do Plano Estratégico para enfrentar os desafios da última etapa da erradicação da doença, consolidar a condição sanitária conquistada no país e, assim, contribuir com a proteção do patrimônio pecuário nacional, produzindo o máximo de benefícios aos atores envolvidos e toda sociedade brasileira. Acompanhe mais detalhes.
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