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Em seis dias, sete pessoas foram assassinadas em Campo Grande

10 julho 2012 - 09h43Rodrigo Pazinato

Nos últimos seis dias, sete pessoas foram mortas em Campo Grande. A maioria morreu por motivo banal e em cinco casos a Polícia identificou os suspeitos. Alguns envolvidos foram presos.

A onda de violência na capital começou na madrugada de quarta-feira, quando a estudante Luzia Barbosa Damasceno Costa, 25 anos, e o empresário Alberto Raghiante Junior, de 55 anos, foram abordados quando estavam dentro do carro dele na avenida Costa e Silva.

Bandidos os levaram para um matagal na avenida Três Barras e colocaram o casal lado a lado. Lá, Luzia e Alberto foram mortos a tiros: cada um com um disparo na cabeça. O carro de Alberto, um Azera, foi roubado e já localizado em Capitan Bando, Paraguai.

Poucas horas após o latrocínio, o SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Depac prendeu Neidinaldo Nascimento da Silva, 20 anos, que juntamente com comparsas assaltou e matou o casal.

Foi Neidinaldo quem atirou, na versão dele, a mando do comparsa, que ainda não foi localizado. Ele recebeu por mensagem de celular ordem para cometer o roubo. A morte não estava no plano inicial.

Outro envolvido no crime se apresentou e a Polícia Civil investiga o envolvimento de mais pessoas, a maioria já identificada.

Lagoa Dourada
Na noite de quarta-feira, Gumercindo Pereira de Souza, 67 anos, foi morto com duas facadas. O suspeito do crime é o enteado dele, Luiz Carlos Kailer Costa, 58 anos, que foi preso ao volar à residência.

O motivo do assassinato eram os desentendimentos entre vítima e autor sobre partilha de bens. O suspeito tem problemas psiquiátricos e havia fugido da clínica onde estava internado.

Após o jogo
David Custódio Fonseca, 19 anos, foi morto com oito facadas na madrugada de quinta-feira, no bairro Panorama.

Amigos dele disseram à Polícia Civil que o grupo voltava dos altos da Afonso Pena – onde acontecia comemoração pela vitória do Corinthians - quando foi atacado. Nenhum suspeito do homicídio foi localizado.

Domingo
No dia 8, a vítima de homicídio foi Neuso Mendonça Pereira, 30 anos. Ele foi morto com 32 facadas e ainda um tiro na cabeça, após uma discussão.

Os autores do crimes – pai e filho - José da Silva Conceição, 46 anos e Wagner Dorneles da Silva, 23 anos, foram presos pela Polícia Militar.

Antes de José e Wagner, outras duas pessoas foram presas por assassinato. Leonardo Souza, de 18 anos, e Fábio Farias, 35 anos, foram presos em flagrante pelo SIG suspeitos de matar Diego Masiero Coelho, 26 anos, no Jardim Presidente.

Diego foi morto com uma facada e vários tiros. Outros dois envolvidos no crime já foram identificados, mas, não localizados. Investigação inicial aponta que uma discussão na quarta-feira motivou o homicídio.

Ladrão
No início da manhã desta segunda-feira, Robson Alcides Anastácio Sanches, 30 anos, foi morto com uma paulada pelo trabalhador Manoel Pereira da Silva.

Manoel chegou para trabalhar no depósito de materiais de construção, no Parque dos Laranjais, e se deparou com Robson.

O suspeito disse que foi ameaçado por Robson, que estava com uma faca, e por isso desferiu um golpe com pedaço de madeira na casa da vítima. O funcionário do depósito fugiu do local e disse que irá se apresentar.

Investigações
Para dar resultado imediato à sociedade em casos de assassinatos, foi criado o SIG. Segundo apurado pela reportagem do Campo Grande News, nos últimos meses, em cerca de 70% dos casos os suspeitos foram identificados ou presos.

O SIG atua imediatamente após a informação de morte violenta e trabalha no caso até 24 horas depois, que é o prazo para os autores serem presos em flagrante. Quando não há a prisão, os investigadores já passam o caso à delegacia responsável pela área onde aconteceu o homicídio com diversas informações sobre o crime.

Via Campo Grande News

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