A Polícia Civil de São Paulo apreendeu nessa segunda-feira, dia 13, mais R$ 400 mil em notas falsas. O material estava guardado em um quarto de hotel em Higienópolis e seria utilizado por homens especializados no golpe do “super-paco”.
Dois integrantes do bando foram presos no mesmo bairro por integrantes da 3ª Divecar (Delegacia de Repressão a Desmanches Ilegais), do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado).
A equipe prendeu o empresário luso-brasileiro Israel Mendes da SIlva, de 32 anos, que atuava em Mato Grosso do Sul e o taxista Roney do Rosário Cunha, de 37, quando deixavam uma churrascaria na Avenida Angélica. Segundo o delegado Wuppslander Ferreira Neto, da D.R.Desmanches Ilegais, havia três meses que os policiais tentavam identificar os especialistas no golpe do “super-paco”.
Na sequência, os policiais foram até um hotel na rua Barão de Tatuí, onde localizaram outra maleta, cujo segredo do trinco era o número 171. Nela foram encontradas notas falsas e tarjetas, como as do Banco Central, para prender as cédulas. O material estava no quarto utilizado pelos golpistas. O balanço das apreensões até agora já é de R$ 600 mil, num total de 12 mil notas de R$ 50.
Para o delegado, a produção bem cuidada do “super-paco” viabilizava o golpe, pois quem recebe o pacote, com tarjetas do Banco Central e notas novas, acaba confiando na transação. Outro ponto a ser observado é que devido à quantidade de notas sendo entregues em locais públicos, poucas pessoas abrem o pacote para contar, como explicou Ferreira Neto.
O taxista, que é paraense e diz morar no Rio de Janeiro, admitiu que seu objetivo em São Paulo era faturar R$ 2 mil no golpe, mas não revelou o alvo do crime. Já Israel Mendes da Silva afirmou ser empresário do ramo de turismo e intermediações e alegou ter seus negócios em Mato Grosso do Sul e Portugal. “Não sei de golpe. Só arrumei alguém para trocar dinheiro por dólares. Meu objetivo era ganhar uma comissão como intermediário”, contou Roney do Rosário Cunha.
O empresário, porém, admitiu que em março, durante outra intermediação, teve problemas. “Arrumei uma venda de pedras preciosas, mas os interessados eram ladrões. Queriam o dinheiro dos compradores”, disse.
As cédulas falsas, segundo o taxista, foram produzidas em Pernambuco. O delegado Ferreira Neto autuou os dois por crime de moeda falsa.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Ubirajara jubatus retorna ao Brasil após ser levado irregularmente para a Alemanha

Governo entrega reformas no Parque Estadual Matas do Segredo

Jovem viraliza após mostrar procedimento estético ''Peeling de Fenol''

Mais de 120 kg de moedas são retiradas nas Cataratas do Iguaçu

"Daria tudo pra ter você de volta", diz filha de técnica de enfermagem morta na Ceará

Internado com bronquiolite, família de bebê de 1 mês pede ajuda para pagar despesas

Veja o que abre e fecha no feriadão prolongado de Corpus Christi

Secretaria de Administração tem adjunto nomeado

Mato Grosso do Sul irá representar o Brasil em debate internacional na Albânia
