Uma medida simpática ao público em geral, mas que é um “fantasma” para o funcionalismo público, pode estar a caminho. É o trabalho em período integral, oito horas por dia, que há muito tempo foi substituído na esfera pública estadual, por uma jornada única, que se inicia 7h30 e vai até as 13h30. A nova regra poderia equilibrar a falta dos comissionados que não serão recontratados, já que uma jornada maior compensaria o quadro funcional menor.
O fato, porém, alteraria a rotina de milhares de servidores, que tem atividades de toda natureza no período da tarde, inclusive informais e remuneradas, possibilidade que poderia deixar de existir. Porém, é preciso observar que o Estado tem o direito de cobrar dos servidores as 40 horas semanais trabalhadas, tal qual é a jornada de um trabalhador da iniciativa privada.
O secretário Eduardo Riedel, na prática, o “gerente” do atual governo, e mentor do enxugamento que o Governo do Estado está promovendo, desconversou. O que em política, sempre é um sinal de que algo está por vir.
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