A chuva irregular que caiu neste ano na região do Pantanal preocupa. A previsão é que os moradores sofram com focos de queimadas entre os meses de julho e setembro. Pelo menos esta é a expectativa do coordenador estadual do Prevfogo, Márcio Ferreira Yule.
De acordo com números do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), foram identificados 482 focos de queimadas no Pantanal entre janeiro e junho. No mesmo período, em 2011, foram apenas 70 pontos de queimadas. A comparação indica que o número este ano está seis vezes maior.
Segundo Yule, o clima não tem colaborado. A média de chuva por mês neste ano no Pantanal é de 100 milímetros. “A chuva este ano não foi suficiente, foi considerada bastante irregular. O ano foi tranquilo, mas agora chegou o período de seca e essa é nossa preocupação”, comenta.
Para comprovar a pouca contribuição vinda do céu, o coordenador do Prevfogo aponta dados registrados da chuva no Pantanal. No mês de janeiro caíram 114 ml de água, em fevereiro 87 ml, no mês de março 110 ml, 90 ml em abril, 100 ml em maio e 30 ml em junho. As altas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar também contribuem para os focos de calor, aponta o coordenador.
Em Corumbá, o Prevfogo conta com 29 pessoas trabalhando no combate as queimadas. O trabalho funciona em parceria com o 3º Grupamento de Bombeiros e a PMA (Polícia Militar Ambiental).
Em Mato Grosso do Sul, foram detectados 968 focos de calor, sendo 136 somente no mês de julho. No ano passado foram 328 focos entre janeiro e julho, e 3242 focos de calor ao longo do ano.
Via Campo Grande News
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