A índia Rosicléia Silva, que estava sendo “velada” por engano em uma aldeia de Dourados, reencontrou a família na aldeia Bororó na tarde de terça-feira (29). A irmã que havia reconhecido o corpo de Cristina Oliveira (outra indígena) como sendo de Rosicléia, confirmou o engano e disse que fez a identificação por foto e por isso cometeu o erro.
O caso inusitado chamou a atenção de todo o estado depois da divulgação. O corpo da vítima fatal estava no Instituto Médico Legal (IML), com diversos hematomas pelo corpo e face. Ao mesmo tempo familiares de Rosicléia a procuravam, pois, ela havia saído há dias da aldeia e aparentemente estava desaparecida.
Foi nesse período que Cleusa, irmã de Rosicléia, reconheceu o corpo errado por meio e uma foto e preparou o velório. Ela disse que confundiu porque o rosto estava machucado e porque a parente não dava notícias há dias.
Passado algumas horas, Rosicléia, descobriu sobre a confusão e ligou para a irmã, afirmando que estava viva, em meio ao seu próprio velório.
Ao reencontrar a família Rosicleia disse que estava trabalhando em uma fazenda em Fátima do Sul, cidade próxima a Dourados. Ao saber do velório, correu para entrar em contato: "Foi um susto", relatou.
Investigação
Agora a polícia trabalha para saber o que ocasionou a morte de Cristina Oliveira, 48 anos. Ela morreu no último sábado (26), após passar uma semana internada sem receber a visita de parentes. Segundo a polícia, ela foi encontrada na rua, com traumatismo craniano, e o rosto muito machucado.
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