A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais, tramita no Congresso Nacional e segundo o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul, (Fiems), Sérgio Longen destacou “preocupação considerável”, visto que hoje, cerca de 60 milhões de brasileiros recebem algum tipo de benefício.
O presidente entende que a redução da carga horária sem redução proporcional dos salários impõe novos custos ao setor produtivo, sem possibilidade de repasse ao consumidor final. “Nós não vamos ter a condição de transferir esses custos para o produto nacional”, alertou.
Longen defendeu um debate mais aprofundado no Senado para 2026. “Nós somos contrários a reduzir a jornada de trabalho no Brasil neste momento. Eu entendo que não é o momento adequado, essa discussão não deveria ocorrer em 2025.”
A proposta, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), pretende reduzir a jornada semanal sem diminuição de salário, com o objetivo de gerar mais empregos e distribuir melhor o tempo de trabalho. No entanto, entidades representativas da indústria e do comércio têm alertado para o impacto nos custos operacionais e na competitividade das empresas brasileiras, especialmente diante do cenário de recuperação econômica.
Para Longen, o foco do país deve ser o fortalecimento da produção e da geração de empregos sustentáveis, evitando medidas que possam criar obstáculos adicionais para o setor produtivo. “Precisamos garantir condições para que a indústria continue gerando emprego e renda, sem medidas que prejudiquem a competitividade nacional”, concluiu.
JD1 No Celular
Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Danilo Costa é homenageado por contribuição ao jornalismo em MS

"Transparência fortalece a confiança nas instituições", afirma presidente do IDAMS

Para aumentar pensão, STJ autoriza quebra de sigilo bancário

Luísa Sonza se apresentará no Parque das Nações em agosto

Alexandre Magno deve ser indicado pelo MPMS para vaga no CNMP

PMA mantém orientações sobre convivência e proibição da ceva de silvestres no Pantanal

Carlos Assis é reconduzido na Agems

PSDB de Campo Grande terá que devolver mais de R$ 97 mil ao Tesouro Nacional

Lei cria delegacia para coibir crimes cibernéticos em MS
