A Operação Ágata, que está sendo realizada nas áreas de fronteira do Amazonas, com a participação de aproximadamente 3,5 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, com o objetivo de combater o tráfico de drogas, de armas, munições e animais, a extração de minerais e madeiras e à biopirataria, também vai ser realizada em Mato Grosso do Sul e em outros estados do Centro-Oeste e Sul do Brasil, que fazem fronteira com outros países.
O anúncio foi feito na manhã de ontem, pelo general Valério Stumpf, chefe do Centro de Operações do Comando Militar do Oeste (CMO), em Campo Grande, durante reunião de apresentação das ações do Plano Estratégico de Fronteiras, do governo federal. O militar não revelou a data em que a operação será realizada no estado, mas ressaltou que a ação é uma das 'vertentes' do plano, e que tem como principal característica o trabalho conjunto das forças armadas com os órgãos de segurança pública dos estados envolvidos.
O general comentou ainda que outra ação do plano já vem sendo realizada no estado, que é uma operação continua de fiscalização nas regiões de fronteira, feita pela Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), sob a coordenação do Ministério da Justiça. Outras propostas do plano, conforme ele, são criar projetos socioeconômicos nessas áreas e ampliar a cooperação internacional com os países vizinhos.
Balanço
Segundo balanço apresentado no dia 25 de julho pela presidente Dilma Rousseff, sobre o primeiro mês do Plano Estratégico de Fronteiras, em 30 dias, foram presas, nos quase 17 mil quilômetros de extensão da fronteira do país, 550 pessoas em flagrante e apreendidas 10,5 toneladas de maconha e 500 quilos de cocaína.
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