Larissa, de 33 anos, que iria para casa de uber após um encontro com as amigas, na madugada desta quinta-feira (21), alegou quase ter sido dopada pelo motorista de aplicativo, ao abrir uma substancia no veículo, durante o trajeto.
Sem ingerir bebida alcoolica e utilizando máscara, a mulher diz ter observado atitudes estranhas por parte do motorista durante a corrida, quando ele pegou um recipiente transparente, que parecia ser álcool 70%, mas sem nenhum rótulo. "Foi me dando um negócio, e isso me deixou mais atenta, pois não sabia de onde vinha. Abri o vidro na hora, porque subiu um cheiro muito forte, de produto químico, de loló. Eu meio que zonzei e não sei se fui eu ou ele que fechou a janela”, relatou.
Ao sentir o cheiro cada vez mais forte, Larissa conta que abriu a janela novamente. "Só não fiquei mais zonza, por estar de máscara, mas foi assustador. Comecei a tentar abrir a porta, que estava travada, então comecei a gritar pra ele abrir e me deixar descer”, contou.
Com toda a movimentação, Larissa conta que o motorista começou a dizer que ela estava 'louca' e parou o carro. Ainda zonza, procurou abrigou em uma loja que estava aberta na Avenida Duque de Caxias, na República. “Se eu estivesse bêbada, eu nem teria prestado atenção que ele pegou aquele potinho. Tudo isso aconteceu muito rápido, cerca de 8 minutos", ressaltou.
Larissa denunciou o ocorrido na plataforma Uber que respondeu que tentou entrar em contato com ela por telefone. No entanto, ela nega que houve essa tentativa. Segundo a vítima, sua conta no aplicativo foi desativada pela empresa para “análise”.
Sofrendo com crises de ansiedade e sem querer sair de casa, Larissa registrou o boletim de ocorrência virtual, e deixou um alerta para as mulheres que utilizam de carros de aplicativos sozinhas: "Verifiquem os dados no aplicativo, o número de corridas que o motorista já tenha feito. Tire um print da tela e mande para alguem, vale tudo pela nossa segurança. Fiquem sempre atentas durante o percurso, tudo acontece muito rápido", finalizou.
Aplicativo Uber
“Os relatos da usuária e do motorista parceiro apresentam contradições, que só poderão ser elucidadas pelas investigações. A Uber está à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei”, disse a Uber em nota ao Metrópoles.
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