Uma mulher de 50 anos morreu na manhã de quinta-feira (10) em um centro de diagnóstico de Campo Grande. Ela estava no local para fazer uma ressonância magnética. Segundo a direção do estabelecimento, a cliente teve um mal súbito seguido de parada cardíaca, antes de fazer o exame. Já, conforme a família, a mulher passou mal já dentro do aparelho, quando realizava a ressonância.
A família da vítima disse que a mulher deu entrada em uma maternidade da capital na tarde de terça-feira (8) passada, com dores pélvicas. O médico responsável pela paciente, o mastologista Jesumar Modesto, teria realizado o pedido de uma ressonância abdômen total para investigar as causas das dores.
O exame foi marcado pela própria maternidade para a manhã desta quinta-feira, segundo a família da vítima. Como a maternidade, conforme os familiares da mulher, não possuía, naquele momento, uma ambulância para transportar a paciente, ela foi levada de carro para o centro de diagnóstico para fazer o exame.
Segundo o diretor administrativo do centro de diagnóstico, Odicleves Pucks, a mulher deu entrada no local com a saúde debilitada e foi encaminhada diretamente para uma sala de repouso. "Como ela estava suando muito e passando mal o exame foi cancelado e foram prestados os primeiros socorros", explica ele.
Pucks diz que depois foram acionados socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e de um plano de saúde. Ela chegou a receber um novo atendimento, mas não resistiu e morreu no local.
Uma prima da mulher, que a acompanhou no exame, contou uma versão diferente da apresenta pelo centro de diagnóstico. Conforme ela, a paciente passou mal após entrar no aparelho para fazer a ressonância. "Ela já tinha entrado no tubo quando começou a passar mal, os enfermeiros viram que ela não estava bem e foram atender".
O diretor do centro de diagnóstico disse que a causa da morte da mulher será investigada. Um médico do local disse à família que a parada cardíaca pode ter sido uma consequência de um acidente vascular cerebral (AVC), de uma embolia pulmonar ou de um enfarto.
A família ainda não decidiu se vai acionar a polícia para investigar a morte da mulher.
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