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Mutirão de cirurgias pediátricas termina neste sábado

Objetivo é atender 40 crianças até o fim dos procedimentos

07 maio 2016 - 10h15

Com o objetivo de atender o total de 40 crianças, termina neste sábado (7) o Mutirão de Cirurgias Pediátricas em Campo Grande.  Esta é a terceira edição da ação que este ano está integrada à Caravana da Saúde.  As intervenções acontecem desde sexta (6) no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), com o objetivo de desafogar as filas de pacientes do SUS.

As cirurgias realizadas são de hérnia, fimose e criptorquidia. O mutirão é realizado por uma equipe de profissionais voluntários, que além de aumentarem os recursos humanos também tem ampliados os horários para uso dos centros cirúrgicos. A meta da ação é reduzir em 20% a fila de espera, que atualmente em Mato Grosso do Sul conta com 190 crianças.

Segundo a cirurgiã-pediátrica Helena Chaves, uma das voluntárias do mutirão, este tipo de ação é fundamental. “O mutirão vem para  aliviar a fila e conseguir resolver os problemas dessas crianças que vão desde lactentes até pré-adolescentes de 11 anos. No nosso dia-dia a equipe é restrita, o horário também, além de atendermos demanda do estado inteiro, o que torna zerar a fila um desafio”, explicou.

Para a vice-governadora do Estado Rose Modesto, que visitou mães e filhos no HRMS na manhã de hoje, a parceria do Governo através da Caravana com a Sociedade de Pediatria não pode parar. “A demanda reprimida deixa as famílias numa situação de preocupação e risco, e essa parceria mostra a esperança e que a sociedade unida pode fazer a diferença, e é esse o espírito da Caravana da Saúde”. Ainda segundo a vice-governadora o propósito é dar continuidade a ação e zerar a fila de cirurgias pediátricas até o mês de novembro deste ano.

Mães

Ver o mutirão como uma ação social desperta esperança para quem não o vive, mas para quem o recebe, desperta sentimentos confusos. “Eu vim de coração aberto, mas ele está apertado porque estou apreensiva, mas também muito aliviada”, contou aos risos Vera Lúcia Morais Souza, mãe da Vitória Lúcia de Morais Souza, de 1 ano, que passava pela cirurgia de hérnia .

Para Gabriela Ximenez, mãe Gustavo Henrique de 2 anos, que operou da fimose, a fé foi maior que o medo. “Eu tive fé em Deus de que tudo iria dar certo e confiei na equipe. Eu tenho dois filhos, mas essa é a primeira vez que passo por isso, então chorei um pouco na hora da anestesia, mas agora estou tranquila”.

Se para as mães os sentimentos se misturam, para algumas as crianças nem parecia existir. Quando questionado se sabia o que ia fazer, Vitor Gabriel de 5 anos, respondeu que não  e continuou brincando e dizendo que estava com muita sede. “Faz mais de 10 horas que ele está em jejum e ele está com muita sede, eu fico com dó mas só de saber que ele vai se livrar da hérnia já fico feliz”, contou a mãe Andressa dos Santos.

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