"É mais fácil criticas do que fazer". A frase foi dita esta manhã pelo prefeito Nelsinho Trad ao lançar um pacote de 120 obras para Campo Grande, em comemoração aos 112 anos do município, que começam a ser comemorados hoje, com uma série de eventos, entregas e lançamentos. O pacote terá custo total de R$ 521 milhões.
Durante o ato, prestigiado por centenas de pessoas, no CCI Vovó Ziza, o prefeito Nelsinho Trad, antes de fazer um balanço de sua gestão, exibindo números sobre o desenvolvimento da cidade e dos serviços oferecidos pela prefeitura, reclamou dos que fazem críticas com intuito apenas "eleitoreiro", sem considerar os avanços que a Capital tem tido nos últimos anos.
Observou que entende bem o momento político pré-eleitoral. "Sei que tem muita gente de olho na minha cadeira", declarou Nelsinho. Lamentando as críticas interesseiras, o prefeito da Capital enfatizou que já nem sabe mais o que é fazer críticas como oposição, já que só teve esse exercício há oito anos atrás quando deputado estadual do PMDB na época em que o governador do Estado era Zeca do PT.
Entre as críticas mais repetidas, segundo Nelsinho, está a relativa à saúde pública. Enfatizou, porém, que elas tentem a continuar em qualquer administração da Prefeitura de Campo Grande enquanto não houver solução nacional para o setor, que passa, na opinião dele, pela destinação obrigatória de percentuais de recursos da União e dos Estados. Lembrou que hoje 98% dos municípios cumprem o percentual mínimo para o setor, o que só é cumprido por 50% dos Estados e não adotado pela União.
Para Nelsinho, em que pese as críticas à CPMF, ainda é necessário que se crie uma verba específica para atender exclusivamente a saúde pública. Entende que só assim é possível melhorar a saúde pública, como tem acontecido com a educação, a partir da definição e aplicação de percentual mínimo.
Durante a solenidade no CCI Vovó Ziza, o presidente regional do PSDB, deputado federal Reinaldo Azambuja, elogiou a administração de Nelsinho, mas também defendeu o direito de crítica "construtiva".
No seu pronunciamento, Nelsinho agradeceu os colaboradores, os parlamentares, os movimentos sociais, observando que "ninquém faz nada sozinho".
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