A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, não detectou nenhum evento sísmico na costa brasileira na madrugada desta sexta-feira(14). Dois alertas do Google para supostos terremotos no mar, a 55 km de Ubatuba, no litoral de São Paulo, foram enviados para celulares com sistema operacional Android de moradores da capital paulista e do Rio de Janeiro. No entanto, não há qualquer registro de atividade sísmica na região.
A RSBR, coordenada pelo Observatório Nacional (ON/MCTI), bem como instituições internacionais de monitoramento sísmico, não detectaram nenhum evento sísmico na costa brasileira nesse período. A ausência de registros confirma que o alerta emitido pelo sistema Android foi falso.
"Um terremoto com magnitude superior a 4 ou 5 seria prontamente detectado por estações sismográficas no Brasil e em redes internacionais. Portanto, esse aviso não é verdadeiro. O sistema do Android do Google se baseia no acelerômetro dos celulares para captar indícios de tremores, mas parece que a calibração para o Brasil pode não estar ajustada corretamente, o que pode resultar em alertas incorretos. Os sismômetros da RSBR são sensíveis a ponto de registrarem tremores de magnitudes inferiores a 2, por exemplo. Portanto, teriam registrado esse sismo se ele tivesse ocorrido de fato", explicou Sergio Fontes, coordenador da RSBR e pesquisador do Observatório Nacional.
Segundo a RSBR, os acelerômetros dos celulares, usados pelo sistema de detecção do Google, são sensores sensíveis a movimentos bruscos, podendo gerar alertas indevidos se não forem corretamente ajustados para o contexto geológico local. Esse tipo de tecnologia tem potencial para complementar o monitoramento oficial, mas ainda enfrenta desafios para evitar alarmes falsos, especialmente em regiões sem alta sismicidade como o Brasil.
A Rede Sismográfica Brasileira monitora continuamente a atividade sísmica no país e reforça que informações oficiais sobre terremotos podem ser consultadas no site da rede e em seus canais de comunicação. Para garantir acesso a dados precisos, a população deve sempre verificar fontes confiáveis antes de compartilhar informações sobre possíveis eventos sísmicos.
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