O avanço das obras da Orla Ferroviária, iniciadas há um ano, já está transformando a paisagem urbana no trecho de 900 metros do antigo traçado da via férrea entre a avenida Afonso Pena e a Estação Ferroviária. Até pouco tempo atrás, esta área localizada no centro da cidade era um território praticamente ocupado pela marginalidade, num processo de degradação acentuado desde a retirada dos trilhos, com a construção do contorno ferroviário. A obra orçada em R$ 4,3 milhões, com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) está 44% concluída e deve ficar pronta até setembro.
Das obras previstas, foram executados 655 metros de drenagem; 635 metros de rede de água, 780 metros de esgoto, 16 ligações domiciliares de esgoto, iluminação pública no trecho entre a avenida Afonso Pena e a Maracaju, calçada em petit pavet e rede de irrigação até a avenida Mato Grosso.
Ocupação do leito ferroviário
O prefeito Nelson Trad Filho lembra que a Orla Ferroviária é um dos projetos que desenvolveu em sua administração para reaproveitar o antigo traçado ferroviário na área central. “Encaramos este desafio e vamos praticamente deixar concluído ou em fase final de execução a última etapa, que é o Centro Municipal de Belas Artes, no prédio onde seria a rodoviária, no Bairro Cabreúva. “Procuramos combinar abertura de vias para melhorar a mobilidade urbana, com construção de espaços de lazer e contemplação”.
O sistema viário da cidade agora tem a Via Morena, que liga a rua Spipe Calarge (Parque Linear Cabaça), a rua 26 de Agosto, passando pela avenida Costa Silva. No outro extremo da Via Morena, na saída para Aquidauana, a avenida Duque de Caixas foi duplicada até a avenida Julio de Castilho. A partir deste ponto, foi construída a Orla Morena.
Via CG Notícias
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