O senador Professor Pedro Chaves (PSC/MS) participou na última sexta-feira (12), em Brasília, da assinatura do contrato de financiamento entre a Prefeitura de Campo Grande e o Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID), no valor de US$ 56 milhões, para realização das obras do Programa Reviva Centro, que prevê a revitalização do Centro da capital, a partir do embutimento da fiação, ampliação das calçadas, criações de áreas de lazer e reordenamento do trânsito no entorno da Rua 14 de Julho, uma das mais antigas e tradicionais da cidade.
O documento foi assinado na sede do BID, em Brasília, pelo representante da instituição no Brasil, Hugo Timoran, Pedro Chaves e o prefeito Marquinhos Trad (PSD). Foi o senador quem conseguiu colocar o processo para andar, depois de ter permanecido anos parado nos gabinetes do governo federal, em Brasília.
“Hoje é um dia histórico, não só em função da importância dessas obras para a nossa capital, mas também levando-se em conta a atual crise econômica brasileira. Os recursos chegam em ótima hora, num momento em que prefeitos de todo o país enfrentam sérias dificuldades para honrar seus compromissos. Em Campo Grande não é diferente. Não sobra dinheiro para fazer os investimentos que a população reivindica. Com o financiamento do BID, que só começará a ser pago daqui a 5 anos, com juros de apenas 2% ao ano, vai ser possível fazer uma verdadeira revolução urbanística, dando alento à região central da cidade, que há mais de duas décadas passa por um processo de esvaziamento, semelhante ao que ocorre em outras capitais brasileiras, com lojas fechadas e redução do movimento no comércio. Vamos revigorar o Centro, criando ambientes de convivência, áreas de lazer para adultos e crianças, promovendo atividades culturais, restaurando fachadas, reordenando o trânsito, construindo moradias, enfim, dando vida nova a um lugar que o campo-grandense sempre amou”, avalia o senador.
Dificuldades – O projeto financiado pelo BID foi apresentado ao governo federal em 2013 e desde então passou por muitas dificuldades. Na época, Pedro Chaves era suplente de senador e acompanhou técnicos da prefeitura em várias reuniões de discussão da proposta em Brasília. Com a crise política que estourou em 2014, fazendo com que a cidade vivesse momentos difíceis nos anos seguintes, o Reviva Centro empacou e só voltou a tramitar quando Chaves assumiu o mandato de Senador, em maio do ano passado. A atuação política do parlamentar junto ao governo federal permitiu que o projeto fosse desengavetado e voltasse a tramitar em diferentes ministérios. Depois, ele incluiu a proposta na pauta de votações da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e conseguiu aprová-lo. “Várias autoridades me ajudaram nessa luta e eu faço questão de agradecer o apoio do presidente Michel Temer, do ministro Henrique Meirelles (Fazenda) e da senadora Gleise Hoffman (presidente da CAE) .Agora, o desafio é colocar a licitação na rua, iniciar as obras e cumprir rigorosamente o cronograma. A população de Campo Grande precisa e merece”, destacou o senador.
Revitalização
O chamado embutimento dos fios da Rua 14 de Julho – a fiação passará a ser subterrânea – será o marco inicial das diversas ações previstas no Reviva Centro. O primeiro trecho contemplará o trecho da via que vai da Rua 7 de setembro a Avenida Mato Grosso. Entre os principais pontos do projeto está prevista a redução no tráfego de veículos para duas faixas e a retirada da circulação de ônibus pela rua, além do retorno do relógio histórico para a esquina da 14 com a Afonso Pena. A medida possibilitará ampliar as calçadas de 3 para 4,2 metros, com recuos para embarque e desembarque de passageiros e cargas. Serão implantadas também áreas de descanso com bancos, árvores e painéis que garantirão o conforto de pedestres contra as altas temperaturas.
Os recursos serão investidos também na requalificação dos passeios públicos no entorno do Marcado Municipal, Horto Florestal, Morada dos Baís e o Camelódromo, integrando-os à Orla Ferroviária e a 14 de Julho.
O Reviva Centro engloba também um projeto piloto de habitação, que pode absorver R$ 40 milhões para um complexo multiuso, que envolve comercio, serviço e habitação de toda a região central. A ideia é construir de 350 a 400 unidades habitacionais, através de parcerias público-privadas.
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