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Prefeitura vai reestruturar memorial e oferecer cursos para Aldeia Urbana

O anúncio foi feito na sexta-feira (21), e levara benfeitorias aos indígenas

23 abril 2017 - 13h22Da redação

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), anunciou nesta sexta-feira (21), que levará benfeitorias aos moradores da Aldeia Urbana Marçal de Souza. A data foi escolhida pela comunidade para comemorar o Dia do Índio, celebrado dia 19 de Abril.

Em evento na Escola Municipal Sulivan Silvestre Oliveira, a secretária da Sectur, Nilde Brun, comunicou aos moradores que o Memorial a Cultura Indígena será reestruturado e cursos de idioma e dança terena, além de aulas de artes indígenas terão início no mês de junho. As inscrições, no entanto, estão previstas para começar já no mês de maio.

“A Cultura nos diz para trabalharmos pelas tradições e, por isso, vamos oferecer estes cursos, principalmente para que a nova geração não se esqueça de suas origens e tenha orgulho de sua identidade. Valorizar este resgate é de fundamental importância, pois temos aqui o Memorial, que é um ponto turístico e vai ser visitado por muitas pessoas”, observou Nilde.

O prefeito Marquinhos Trad, por telefone, falou com moradores e também confirmou que a partir da próxima segunda-feira a Guarda Municipal estará mais presente na região para fortalecer a segurança dos moradores e do Memorial da Cultura Indígena.

“Não pude comparecer pessoalmente ao evento por incompatibilidade de agenda, mas estamos trabalhando para reestruturar o Memorial e levar os cursos. Entramos em contato com a segurança pública e a ronda ficará mais ostensiva a partir de segunda”, enfatizou o prefeito.

De acordo com o cacique da aldeia urbana, Daniel da Silva, os moradores aguardam ansiosos pelas benfeitorias. Dos aproximadamente mil habitantes da comunidade, 70% deles conhecem o idioma terena, contudo as aulas são vistas como um resgate cultural. O retorno do artesanato, segundo o cacique, é um dos principais desejos dos moradores, pois a falta da matéria prima, como a argila, impede o desenvolvimento da arte terena.

“Não temos argila e nem o local para aquecer a cerâmica e isso nos impede de trabalhar com o artesanato. A argila está em falta até mesmo nas aldeias, mas temos a expectativa que, por meio dos cursos, voltaremos a ter nosso artesanato e a feira para vendê-los aos turistas”, observa.

A Sectur pretende realizar o lançamento dos cursos destinados à comunidade indígena e também quilombola em meados do mês de maio.

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