Produtos típicos de Mato Grosso do Sul, a “Linguiça de Maracaju” e o “Mel do Pantanal” são destaques na série especial de reportagens “O Brasil que a Gente Produz”, desenvolvida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio da equipe da Agência CNI de Notícias, que conheceu de perto o processo de produção de alguns produtos com Indicações Geográficas Brasileiras.
A série levantou que no país há um total de 61 indicações geográficas brasileiras registradas. O termo é usado para identificar a origem de produtos ou serviços quando o local tenha se tornado conhecido ou quando determinada característica ou qualidade do produto ou serviço se deve a sua origem.
No caso de Mato Grosso do Sul, foram escolhidos dois produtos: a tradicional linguiça produzida no município de Maracaju e o mel extraído de apiários da região do Pantanal. Esses dois produtos somados a outras 59 indicações geográficas brasileiras registradas ajudam a contar os mais de 500 anos da história do Brasil, contribuindo no “redescobrindo” do país.
Tradições e habilidades distinguem cada pedaço do Brasil tão grande. Vinho, café, renda, queijo, arroz, banana, camarão, pedra, cachaça, tecnologia, cajuína, farinha, goiaba, mais café, cacau, uva, biscoito, guaraná. Hoje, são 61 indicações geográficas brasileiras registradas, mas poderiam (e poderão) ser centenas. Nossas tradições compõem a identidade da nação e reconhecê-las é atestar a pluralidade cultural e diversidade histórica inevitáveis de mais de 209 milhões brasileiros.
Linguiça de Maracaju
No material, que traz a história, o território, o produto, o desempenho e o contato sobre a Linguiça de Maracaju, a equipe da CNI relata que a linguiça é o mais antigo embutido do mundo e, nas suas origens, preparava-se com carne fresca de caça, sobretudo de javali. No Brasil, Maracaju é conhecida como a capital da linguiça pelo seu tradicional embutido de iguarias nobres e sabor diferenciado.
O município foi criado em 11 de junho de 1924 e foi colonizado, em grande parte, por mineiros que viajavam em comitivas e levavam a tradição da produção da linguiça caseira que era feita de carne suína. Na época, a melhor forma de conservar a carne era dentro das tripas. A gordura e os condimentos ajudavam a preservar e apurar o sabor.
Mel do Pantanal
No caso do Mel do Pantanal, a reportagem segue o mesmo roteiro, destacando que a região é uma das maiores extensões úmidas contínuas do mundo e está localizado no centro da América do Sul, sendo considerado Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera pela UNESCO. Com uma flora apícola riquíssima, com floração durante quase todo o ano, o Pantanal é uma região favorável para a produção de mel, que é colhido em meio à biodiversidade, o que o torna raro no mundo.
Tem chamado a atenção principalmente por ser silvestre, de uma região onde predomina a criação de gado, com pequenas áreas de lavoura. O Mel do Pantanal é produzido pelas abelhas africanizadas (Apis mellifera), a partir do néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substâncias específicas próprias, armazenam e deixam madurar nos favos da colmeia. O mel é uma solução concentrada de açúcares com predominância de glicose e frutose.
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