Quase todos os reféns ainda mantidos no local foram libertados, segundo Joseph Ole Lenku ministro queniano do interior, e dois terroristas do movimento islamita Al-Shabab, que assumiu o ataque, foram mortos em confrontos nesta segunda.
O balanço até agora é de 69 mortos e 63 desaparecidos, segundo a Cruz Vermelha, e de 62 mortos, segundo o governo queniano.
O ministro afirmou que ainda é cedo para dizer que a ação acabou no local, que o cerco ao shopping continua e que ainda é possível que existam reféns.
Segundo ele, o tiroteio de sábado começou no supermercado Nakumat, dentro do shopping.
Todos os terroristas eram homens, apesar de que alguns estavam vestidos como mulheres. Eles eram de "várias nacionalidades".
A fumaça que se ergue do shopping é provocada pelos militantes, que estariam queimando colchões, segundo o ministro.
Al-Shabab
O ataque foi assumido pela milícia radical islâmica somali Al-Shabab, que afirma ter matado "mais de cem" pessoas em represália pela presença de militares do Quênia na missão da ONU na Somália.
O governo queniano, no entanto, disse que a confirmação sobre a responsabilidade pelo ataque ainda está em aberto.
Conselheiros israelenses estão ajudando o Quênia com a estratégia para acabar com o cerco que começou no sábado, disse uma força de segurança de Israel.
O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, declarou que seu sobrinho e a noiva dele estão entre os mortos.
"Eu mesmo perdi membros da minha família no ataque", afirmou em um discurso dirigido à nação, prometendo punir os responsáveis pelo ataque.Reportar Erro
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