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Queda dos fios: saiba até que ponto é normal os cabelos caírem

Alopecia androgenética é a mais comum entre as pessoas, aprenda a identificar os primeiros sinais da calvície

17 março 2019 - 10h50Da redação com assessoria

De um modo geral, as pessoas estão se preocupando cada vez mais com os cabelos e um exemplo disso é o crescimento da indústria cosmética, que investe cada vez mais em produtos voltados para a beleza capilar, a fim de, oferecer cada vez mais opções para quem é adepto a esse tipo de consumo. 

Porém, mesmo que exista todo um cuidado, algumas pessoas não estão isentas de passar por alguns problemas, e quando menos esperam se deparam com uma grande quantidade de fios na escova ou na pia do banheiro. De acordo com especialistas, a queda de cabelo pode acontecer por vários fatores, às vezes é por carência de vitaminas no organismo ou até mesmo consequência de estresse, porém, se há histórico na família de pessoas calvas, é bem provável que outras gerações também passem por esse problema. De todo modo, qualquer sinal de perda exacerbada de fios é motivo para ficar em alerta, porque apenas um médico especialista pode dar um diagnóstico preciso e passar o tratamento adequado.

Como identificar queda de cabelo por calvície

Existem alguns sinais que podem indicar uma alopecia androgenética, um dos tipos de calvície mais comum nas pessoas. Elas são caracterizadas pelas famosas entradas que surgem na cabeça. Segundo o cirurgião plástico especialista em transplante capilar, Dr. Alan Wells, essa alopecia acontece porque é estimulada pelo gene que pode vir tanto do pai quanto da mãe, ou seja, é hereditária. “É mais comum nos homens, pois, além de ser genético é estimulada pela testosterona, basicamente, o hormônio quando atinge a raiz do cabelo sofre uma ação de uma enzima e, então, o cabelo vai ficando mais fino, até sumir com o tempo”, explica.

Para identificar uma calvície é necessário analisar todo um contexto, nem sempre uma queda de cabelo significa que seja uma alopecia, até porque, é comum perder uma média de 100 fios por dia, porém, eles não caem todos de uma vez, são fios que podem cair durante o banho, enquanto penteia, ao amarra-los,  e além disso, ocorre de maneira mais comum na velhice, mas os jovens também podem enfrentar essa patologia. Entretanto, a única maneira de identificar é se atentando a saúde capilar e ficar sempre de olho no cabelo, e nas regiões de difícil visualização é importante pedir para alguém dar uma olhada de vez em quando, se perceber fios muito finos e algumas falhas, fique atento, porque esses são os sinais.

Outros tipos de alopecias

Há outros tipos que também precisam de muita atenção, principalmente, porque podem indicar problemas de saúde. 

Areata

Essa também é bastante comum,  pode acontecer por causa de uma reação autoimune do corpo, mas pode estar relacionada a fatores emocionais. É caraterizada por ter uma queda intensa, os fios caem em qualquer região do couro cabeludo e em grandes quantidades, tornando assim, difícil de esconder. O ideal é consultar um médico para que ele possa investigar a causa e passar os possíveis tratamentos.

Cicatricial

Neste caso o couro cabeludo paralisa a produção de novos fios e origina cicatrizes na região afetada. Pode ser definida em duas categorias: a primária, que é causada por processos autoimunes ou inflamatórios. E a secundária, quando a queda de fios é causada por queimaduras, produtos químicos, micoses, exposição à radiação, entre outros fatores. “Alguns sintomas são coceira, couro cabeludo com vermelhidão e a própria queda de cabelo. A alopecia cicatricial primária pode ser amenizada ou interrompida se diagnosticada precocemente. Por isso é importante ficar atento a saúde capilar”, conta o cirurgião.

Eflúvio  

Esse não é bem um tipo de alopecia, mas vale a pena mencionar, pois, é uma condição, na qual, o cabelo cai em quantidades maiores e todo mundo está sujeito a passar por isso. De um modo geral, os fios passam por três fases que são a de nascimento e crescimento, desaceleração do crescimento e, finalmente, a queda, pois assim, o ciclo pode se repetir.

De acordo com Dr. Wells, o eflúvio ocorre quando algum fator atrapalha o crescimento, fazendo com que haja um desequilíbrio e isso aumenta a quantidade de fios que podem cair. Entres os principais motivos que causam essa perda de cabelo estão: depressão, período pós-parto, menopausa, dietas restritivas e até mesmo o uso de alguns medicamentos. O quadro é reversível e os fios voltam a crescer, mas é importante consultar um médico para identificar o que provoca a queda, a fim de evitar falhas ou que ocorra novamente.

Qual o melhor tratamento?

Não há uma regra para os tratamentos contra a alopecia, pois, cada caso é muito especifico e é preciso avaliar todo o histórico do paciente, principalmente, porque os sintomas não aparecem da mesma forma para todos. Normalmente quando diagnosticado de forma precoce, é possível fazer um tratamento clínico com medicações indicadas para cada caso, também podem variar de acordo com a adaptação do organismo do paciente. “Há também a possibilidade de realizar um transplante capilar, mas este procedimento é indicado apenas em casos de alopecia androgenética, pois, a cirurgia consiste em retirar folículos saudáveis do couro cabeludo do próprio paciente e inseri-los nas regiões que houve a queda”, explica o especialista.

Técnica FUE  

Como mencionado, o transplante capilar também pode ser recomendado, um método bastante eficaz é o FUE (Folicular Unit Extraction), a técnica traz ótimos resultados para quem já desenvolveu uma calvície por completa, ou seja, quando não há a possibilidade de novos fios crescerem. “Neste caso, é recomendado para quem sofre de alopecia androgenética e identificou a patologia quando já estava em nível mais avançado. Este tipo de calvície não faz com que haja a total perda de cabelo, então, utilizamos os fios do próprio paciente que são retirados da nuca e das laterais da cabeça e realocamos na região que houve a queda. São milhares de folículos retirados um a um, por isso é uma cirurgia demorada, mas a recuperação é rápida e os cabelos voltam a crescer depois de um período”, finaliza o médico.

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