Pedro Gustavo Neves, 28 anos, foi um dos flagrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) dirigindo embriagado na BR-262, na manhã do último domingo, 22, quando ele tinha acabado de sair de uma festa de música eletrônica, que aconteceu em uma chácara. O rapaz, que é analista judiciário, ou seja, oficial de Justiça (termo em desuso) em Campo Grande, estava em visível estado de embriagues, inclusive equipe de reportagem da TV Morena o filmou no estacionamento do evento e depois na estrada federal.
A operação da PRF teve um policial infiltrado que observava toda movimentação de quem estava embriagado e depois dirigia no momento de ir embora. O oficial de Justiça foi flagrado pela equipe de reportagem desnorteado procurando por seu veículo no estacionamento. Depois, vê um grupo de mulheres, abaixa a calça e as chama. Tempo depois Pedro é parado na BR e entrevistado. Ele chega a questionar o repórter da emissora sobre o que ele acha correto naquela situação de beber e dirigir, justificando que não estava causando nenhum acidente.
A reportagem mostra que Pedro se nega a fazer o teste do bafômetro e diz que não pode produzir provas contra ele mesmo. Além do oficial de Justiça, segundo a PRF, outros 30 condutores foram flagrados dirigindo embriagados, inclusive quatro foram presos por excederem o limite de álcool no sangue.
Além do oficial de Justiça, outras 33 pessoas sofreram penalidades por estarem dirigindo embriagadas, sendo algumas com prisões e outra com multa. Todos tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida e só puderam sair com seus veículos depois que providenciaram um condutor habilitado e não embriagado.
Nota do TJMS
A reportagem entrou em contato com a assessoria do Tribunal de Justiça que enviou a seguinte nota: “O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul confirma que Pedro Gustavo Siqueira Neves é funcionário do Poder Judiciário desde 2008, exercendo a função de Analista Judiciário, serviço externo.
O Tribunal de Justiça tomou conhecimento informalmente, por meio da imprensa, do fato hoje e segundo o Juiz Auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça, Dr. Carlos Alberto Garcete a direção do Tribunal tomará as providências cabíveis quanto ao caso em questão.”
O presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário, Dionísio Gomes Avalhaes classificou a atitude do servidor como inadmissível, embora tenha ocorrido o fato em seu exercício como cidadão comum e não como um funcionário público. “Da forma como se manifestou tendo uma atitude desrespeitosa ao cidadão (abaixou a calça e chamou as jovens) não podemos concordar”, disse.
Como conseqüência, Dionísio ressalta que se a atitude de Pedro Gustavo foi criminalizada e o Ministério Público Estadual (MPE) o denunciar ao Tribunal de Justiça, o diretor do fórum da Capital poderá instaurar procedimento administrativo. “A vida civil é uma e a do trabalho é outra, mas certas atitudes vão contra o estatuto do servidor”, reforça o presidente.
Via Midiamax
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