Servidora mostra que novo parquímetro fica atrás de um concreto e no chão (Reprodução/Arquivo pessoal)Uma cidadã de Campo Grande, Alesandra Moura, servidora pública do Estado, relatou sua indignação após sair para fazer compras, estacionar o veículo em uma vaga da rua 14 de Julho e ser notificada por não acionar o parquímetro - dispositivo para controle de estacionamento rotativo em vias públicas.
Segundo a servidora, ela parou o carro e, com crédito de R$ 40, procurou o dispositivo para acionar sua vaga, no entanto, não encontrou. “Como Campo Grande tem passado por bastantes obras, acreditei que tinham tirado para alguma manutenção”, afirmou.
Após retornar, viu que havia sido notificada pelo não acionamento do parquímetro e foi até um representante da Flexpark e foi informada, em tom irônico, que agora os dispositivos ficam no chão, por meio de um QR CODE. “Ele riu da situação e disse que era minha obrigação procurar, que a cidade está mudando e se eu não acompanho [as mudanças] o problema é meu”, disse, ao enfatizar sua indignação não somente com o novo parquímetro, mas com a condução do fiscal à sua dúvida.
“Cidade precisa se sensibilizar e entender que existem pessoas leigas, que não usam a tecnologia, pessoas com dificuldades que não vão saber ativar o veículo no aplicativo. Deveriam ter pessoas da empresa para auxiliar, não só para notificar”, frisou Alesandra.
Moura expôs que não há nenhuma sinalização da empresa sobre o novo método de ativar o dispositivo e, além disso, o QR CODE fica atrás de um concreto no chão. “É uma falta de respeito com o cidadão, o mínimo que deveria ter é uma indicação mostrando onde fica o parquímetro, a única placa que tem é informando sobre o horário”, finalizou.
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