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Sob exploração excessiva, Aquífero Guarani dura só mais 50 anos

20 junho 2011 - 17h11Arte- Globo Rural

A falta de ações efetivas para evitar a atual superexploração do Aquífero Guarani, um dos maiores do mundo e que fica em boa parte em Mato Grosso do Sul, pode tornar o uso da água do manancial inviável dentro de meio século. Pelo menos cem cidades brasileiras são abastecidas pelo Guarani, segundo a Agência Nacional de Águas.

Segundo informações de matéria publicada pela Folha de São Paulo, a conclusão é dos especialistas Ricardo Hirata, da USP, e Paulo Finotti, presidente da Sociedade de Defesa Regional do Meio Ambiente.

"Existe uma voracidade pelo consumo que, sem controle, pode acarretar em problemas sérios nos próximos 50 anos em cidades que são abastecidas pelo manancial", afirma Hirata, diretor do Centro de Pesquisas de Água Subterrânea do Instituto de Geociências da USP.

As cidades, conforme a publicação, em zonas de risco ficam, além de Mato Grosso do Sul, nos Estados de São Paulo, Minas, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, bem como Uruguai e Paraguai.

Para o especialista, diferentemente de anos atrás, hoje, os grandes usuários particulares são indústrias ligadas ao agronegócio, que têm capacidade de perfuração de grandes poços artesianos.

Didier Gastmans, pesquisador do Laboratório de Estudos de Bacias da Unesp de Rio Claro, culpa a falta de gestão adequada pelas cidades que exploram o aquífero.

Aquífero - O Aquífero Guarani é um reservatório de água subterrânea, um conjunto de rochas arenosas e porosas. Esses materiais depositaram-se neste lugar entre aproximadamente 245 e 144 milhões de anos.

O aqüífero é transfronteiriço, pois está localizado por baixo do território de quatro países sul-americanos: na Argentina a extensão é de 225,5 mil quilômetros, no Brasil, de 840 mil, no Paraguai de 71, 7 mil e no Uruguai 58,5 mil quilômetros. O que totaliza 1,2 milhão de quilômetros ao sudeste da América do Sul.

Com informações da Folha de São Paulo

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