Após denúncias dos consumidores, a equipe de fiscalização da Superintendência para orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS), órgão ligado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) esteve nesta quarta-feira (19) no supermercado Real localizado no jardim São Conrado na capital e constatou várias irregularidades.
Durante a deligência foram constatadas divergência entre preços nas gôndolas e os cobrados nos caixas, gêneros alimentícios com prazo de validade vencido e expostos à venda, produtos sem especificação de datas de vencimento ou ingredientes que os compõem além de embalagens deterioradas, amassadas ou contendo furos. No item que trata de divergências de preços predominaram produtos de higiene e limpeza tais como creme dental especial, tira manchas e amaciante de roupas, além de espiral contra mosquitos e emulsificante.
Com prazo de validade expirado, destaque para 33 embalagens de batata palha vencidos desde o início de dezembro, 18 unidades de sucos de frutas, oito pacotes de farofa de mandioca e nove embalagens de ração para cães adultos. Entretanto, vários outros produtos também estavam impróprios para o consumo, em função do vencimento. Entre estes, açúcar demerara, gergelim, sementes de linhaça, molho para churrasco, potes de palmito.
Foram encontrados 17 pacotes de coração de frango armazenados em temperatura acima da recomendada, de 12 graus negativos. O ambiente estava em 6 graus positivos. Vários produtos, entre os quais torresmo fatiado, aspargos, farelo de aveia, pipoca doce e noz moscada, água de coco e milho verde não continham quaisquer informações sobre procedência, prazo de validade ou estavam com embalagens danificadas, amassadas ou contendo furos.
O Procon-MS autuou o supermercado que poderá resultar em multa, e descartou os produtos impróprios para o consumo em presença de representantes do estabelecimento.
“A população está se conscientizando dos seus direitos. As reclamações e denúncias têm aumentado consideravelmente e, nós do Procon Estadual procuramos das toda a atenção possível para que possamos coibir abusos de comerciantes e retirar de circulação produtos sem condição de consumo”, afirma Marcelo Salomão, Superintendente para Orientação e Defesa do Consumidor.
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Supermercado Real, na capital, foi autuado pelo Procon após constatado várias irregularidades (Divulgação/Procon)



