A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) informou à Justiça que Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o “Claudinho Serra” (PSDB), ex-vereador de Campo Grande, não estaria cumprindo as determinações judiciais desde que começou a ser monitorado, em abril de 2024, após a "Operação Tromper".
A operação foi conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público de Mato Grosso do Sul. Ele é acusado de envolvimento em um esquema de corrupção na Prefeitura de Sidrolândia.
A Agepen também mencionou que, apesar de tentativas para corrigir o descumprimento da medida, sugeriu a regressão de regime para “Claudinho Serra”, com base em normas do Tribunal de Justiça de MS. Em comunicado, a agência detalhou que os incidentes relacionados ao monitoramento são analisados pela equipe de supervisores antes de serem reportados ao Judiciário.
Além disso, Carmo Name Júnior, outro envolvido na "Operação Tromper", também foi acusado de não cumprir as determinações impostas pelo juízo, desde o início de seu monitoramento, em 29 de outubro de 2024.
No entanto, uma reviravolta ocorreu no processo - Após a Agepen comunicar à Justiça os supostos descumprimentos, a agência enviou um novo ofício, contradizendo as informações anteriores e afirmando que os monitorados estavam cumprindo as medidas, sem histórico de violações.
A falta de justificativas claras para as mudanças e a ausência de documentos comprobatórios geraram contradições no caso, o que chamou a atenção da promotora de Justiça Bianka Machado Arruda Mendes. Ela solicitou esclarecimentos sobre as divergências nos relatórios e exigiu a apresentação dos relatórios completos dos últimos 12 meses de monitoramento.
A defesa de “Claudinho Serra” negou as violações, argumentando que os incidentes podem ter sido causados por falhas técnicas na tornozeleira eletrônica ou na área de monitoramento.
A Justiça ainda não se pronunciou sobre as novas informações e os pedidos de esclarecimento. "Claudinho Serra" está sendo monitorado com o equipamento eletrônico desde abril de 2024, como alternativa à prisão.
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