Seis meses após acidente fatal em set, o ator Alec Baldwin, de 64 anos, afirmou que foi exonerado da investigação que apura a morte da diretora do filme "Rust".
Em outubro do ano passado, o ator, que utilizava uma arma de fogo durante uma cena, acabou disparando contra duas pessoas. Uma delas era a diretora, Halyna Hutchins, que não resistiu aos ferimentos do tiro e morreu. O diretor Joel Souza ficou ferido.
O ator divulgou a declaração de que foi inocentado da morte da diretora de fotografia após um relatório em que culpava a produção do filme que testemunhou a tragédia, mesmo Baldwin sendo um dos produtores.
"Somos gratos ao Escritório de Saúde e Segurança Ocupacional do Novo México por investigar este assunto. Apreciamos que o relatório exonere o Sr. Baldwin, deixando claro que ele acreditava que a arma continha apenas munições falsas", diz a nota publicada no Twitter.
O relato publicado pelo ator explica que o relatório reconhece que a autoridade de Baldwin na produção foi limitada pela aprovação de mudanças de roteiro e elenco criativo.
O Sr. Baldwin não tinha autoridade sobre os assuntos que foram objeto das constatações de violações, e estamos satisfeitos que os funcionários do Novo México tenham esclarecido essas questões críticas. Estamos confiantes de que os indivíduos identificados no relatório serão responsabilizados por esta tragédia. Baldwin em comunicado
A exoneração do ator na investigação vem em meio a divulgação de que a produtora do filme com Baldwin recebeu uma multa de R$ 630 mil pelo acidente fatal.
Eles precisarão desembolsar a multa máxima que foi aplicada pelo departamento de saúde ocupacional e segurança do trabalho do estado do Novo México, nos Estados Unidos, pela morte da diretora no set de "Rust". A multa foi estabelecida após seis meses de investigação.
No relatório, as autoridades citaram uma série de violações de segurança "intencionais e sérias" que os levaram a aplicar a multa, além de criticarem a indústria cinematográfica por não seguir as diretrizes de segurança.
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