O governo da Argentina anunciou nesta quarta-feira (5) que vai se retirar da Organização Mundial da Saúde (OMS), seguindo os passos dos Estados Unidos, devido a “divergências profundas” em relação à gestão da pandemia de covid-19 e em nome da soberania nacional.
A informação foi confirmada pelo porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni. “O presidente deu instruções ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Gerardo Werthein, para que retirasse a Argentina da OMS. Esta decisão baseia-se nas divergências profundas no que diz respeito à gestão da saúde, especialmente durante a pandemia”, disse.
Segundo Adorni, a Argentina responsabiliza a agência da ONU e o governo de Alberto Fernández pelo “confinamento mais longo da história da humanidade”, além de acusar a OMS de se contagiar pela “influência política de alguns Estados”.
“Os argentinos não vão permitir que uma organização internacional intervenha na nossa soberania e muito menos na nossa saúde”, afirmou o porta-voz.
Ele ainda reforçou que a Argentina não é beneficiada por financiamento da OMS para gestão da saúde e que “esta medida não representa uma perda de fundos para o país e não afetará a qualidade dos serviços”.
“Pelo contrário, dá ao país mais flexibilidade para implementar políticas adaptadas ao contexto e aos interesses que a Argentina exige, bem como maior disponibilidade de recursos e reafirma o nosso caminho para um país com soberania em matéria de saúde”, afirmou.
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