Na madrugada do dia 24 de fevereiro, a Rússia começou o maior ataque entre duas nações europeias desde a 2ª Guerra Mundial, iniciando invasão contra a Ucrânia.
De imediato, as bolsas asiáticas e os índices futuros do mercado americano acentuaram as quedas, com a abertura do mercado no dia 24 sendo marcada por uma disparada no preço dos commodities e petróleo, que chegou a ultrapassar os US$ 100 o barril.
Logo em seguida, sanções foram impostas com o objetivo de desencorajar essa guerra e sufocar a economia russa, porém, com as sanções em vigor, as negociações de outros países com os russos podem ser dificultadas, e nos casos mais extremos, até mesmo interrompida, prejudicando o trade global de grãos e matérias-primas de fertilizantes.
Com o conflito, os preços internacionais do trigo, que já haviam subido 20% desde o início do ano, podem subir cada vez mais, já que 30% de todo o trade global de trigo é concentrado pela Rússia e Ucrânia, e outros grãos, como milho, que tem a Ucrânia como um dos quatro maiores produtores, pode sofrer impactos também.
O Brasil também saí diretamente afetado do conflito, já que somos dependentes dos fertilizantes russos, e a tendência é que os preços internacionais dos fertilizantes voltem a subir.
Outro fator seria um “efeito dominó”, onde o preço de outros produtos, como a cana, subiria devido ao aumento do preço do petróleo.
Por mais que o conflito esteja ocorrendo do outro lado do globo, vivemos em um mundo modernizado e interligado, e até mesmo o menor impacto nas redes de distribuição e fornecimento globais podem desencadear uma onda instabilidade nas mais diversas nações.
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