Por um período de seis meses, o italiano Cesare Battisti, 64 anos, vai cumprir pena na prisão de Rebibbia, em Roma, ele vai ficar em uma cela sozinho, em uma área de alta segurança reservada a terroristas e em regime de isolamento.
Battisti chegou nesta segunda-feira (14) ao Aeroporto de Roma Ciampino, na capital italiana. Vestindo calça jeans e uma jaqueta marrom, ele desceu do avião sem algemas e foi recebido por agentes do grupo operacional móvel da polícia penitenciária.
O italiano foi capturado no último sábado (12) nas ruas de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, por agentes bolivianos em parceria com italianos. Ele não mostrou resistência, não apresentou documentos e respondeu a algumas perguntas em português.
Condenado à prisão perpétua na Itália, Battisti foi sentenciado pelo assassinato de quatro pessoas na década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo, um braço das Brigadas Vermelhas. Ele se diz inocente. Para as autoridades brasileiras, é considerado terrorista.
Desde 2004 no Brasil, o italiano foi preso três anos depois. O governo da Itália pediu sua extradição, que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas, no último dia de seu mandato, em dezembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pela Suprema Corte.
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