Mais de 44.000 pessoas ficaram desabrigadas e seis pessoas morreram em Madagascar devido à passagem do ciclone tropical Enati, de acordo com os últimos números divulgados hoje pelo Escritório Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (BNGRC) do país.
"A circulação de pessoas potencialmente em perigo antes da chegada da tempestade, a sensibilização para o reforço das infraestruturas nacionais, a criação de abrigos, são algumas das medidas que tomámos para evitar o pior", disse por telefone na sexta-feira à agência Efe o diretor do BNGRC, Paolo Emilio Raholinarivo.
O ciclone Emnati entrou em Madagáscar na madrugada de 23 de fevereiro pela localidade de Manakara, na costa leste do país, com ventos da ordem dos 150 a 200 quilómetros por hora e deixou o país no mesmo dia por volta das 21:00 horas locais (18:00 horas TMG), indicou o Gabinete para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
Embora tenha perdido força durante a sua passagem por Madagáscar, o Emnati causou danos no sul e sudeste do país, incluindo algumas áreas afetadas há pouco mais de duas semanas pela passagem do ciclone Batsirai, que provocou a morte de 120 pessoas.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as zonas da ilha, especialmente o sul, também enfrentam há um ano a pior seca das ultimas quatro décadas, que deixou cerca de 1,64 milhões de pessoas a sofrer de insegurança alimentar.
O escritório chamou ainda a atenção para a possibilidade de inundações repentinas, já que as terras estão muito secas nessas áreas.
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