O governo inglês revogou todas as medidas de distanciamento social, o uso de máscaras e as restrições ao comércio no dia 19 de julho, oportunidade em que os ingleses festejaram nos pubs e nas boates. A festa do "dia da liberdade" virou a noite. As únicas restrições mantidas se relacionam às viagens internacionais e ao ingresso de turistas
A partir de agora, o controle da covid passa a ser uma responsabilidade individual e não mais do governo que irá continuar informando a população e fornecendo os meios para as pessoas se protegerem (vacinas) e hospitais para se tratarem. Cada um cuida de si e administra os riscos que deseja correr.
As vacinas já foram oferecidas a todos os maiores de 18 anos do país: quem quis foi vacinado com as duas doses. Além disso, quem desejar vai receber um reforço nos próximos meses.
Os que não se vacinaram foram contatados por telefone e e-mail e a vacina lhes foi oferecida. Com isso mais de 60% da população está vacinada e os 40% restantes são crianças e os adultos que não querem se vacinar. Testes rápidos de antígenos foram distribuídos e qualquer residência pode ter um par deles na gaveta.
No exato momento em que as medidas foram anunciadas o número de casos da variante delta está subindo (~40 mil por dia) e se acredita que pode chegar a 100 mil por dia. Apesar desse aumento de casos, o número de internações e óbitos continua baixo, como previam os epidemiologistas. Se essa tendência continuar quando os efeitos da abertura total forem sentidos nas próximas semanas, o governo inglês vai poder afirmar que a pandemia realmente terminou. O Sars-CoV-2 passou a ser mais um vírus “normal”, monitorado e combatido com vacinas.
A Inglaterra foi o primeiro país a decretar o fim da pandemia e a volta à normalidade. Uma decisão baseada em análises feitas por cientistas com base na enorme quantidade de dados que a Inglaterra vem coletando, se a decisão for a correta ou não, a Inglaterra vai mostrar ao mundo como será nosso futuro.
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