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Internacional

Manifestantes pró-democracia desafiam a polícia em Hong Kong

Cerca de 120 mil pessoas se reuniram no bairro de Mongkok, segundo os organizadores

03 agosto 2019 - 16h29Rauster Campitelli, com informações da Agência Brasil    atualizado em 03/08/2019 às 16h41

Milhares de manifestantes pró-democracia se reuniram neste sábado (3) em Mongkok, movimentado bairro comercial de Hong Kong com histórico de manifestações. Do outro lado da cidade, partidários do governo acenavam cartazes que diziam "Dê uma chance à paz". Desde as 16h (horário local; 5h de Brasília), cerca de 120 mil manifestantes se reuniram no bairro de Mongkok, segundo os organizadores do protesto.

Os ativistas ignoraram os limites impostos pela polícia e ultrapassaram o local definido para o fim da manifestação. Eles ergueram barricadas em um shopping popular do bairro e bloquearam um túnel. Depois que manifestantes ocuparam uma delegacia no distrito de Tsim Sha Tsui, a polícia reagiu com granadas de gás lacrimogêneo.

A corporação havia alertado os manifestantes contra o desvio da rota aprovada para a marcha pró-democracia. Esta semana, autoridades em Hong Kong e Pequim sinalizaram uma postura de endurecimento, inclusive com a prisão de dezenas de manifestantes, e os militares chineses disseram estar prontos para intervir se a situação se tornar "intolerável".

Os ativistas, entretanto, permaneceram inflexíveis, prometendo realizar várias manifestações e marchas durante todo o final de semana até a semana que vem, aumentando mais uma vez as tensões na região. Inicialmente, a polícia negou autorização aos manifestantes para marchar pelos arredores de Mongkok.

Muitas lojas e shoppings no popular bairro de compras permaneceram fechados. Duas marchas também estão programadas para amanhã (4) – uma na ilha de Hong Kong e outra no distrito de Tseung Kwan O – além de uma greve na próxima segunda-feira (5) e manifestações em sete localidades.

Na noite de ontem (2), milhares de funcionários públicos reuniram-se num parque público para demonstrar solidariedade ao movimento, que cresceu e agora inclui exigências de eleições diretas e de investigação a supostos atos de brutalidade policial.

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