Seis brasileiros foram presos durante operação realizada na manhã desta segunda-feira, que busca encontrar os autores da chacina ocorrida em Pedro Juan Caballero no último sábado (10), onde a filha do governador do Departamento de Amambay acabou sendo morta. Dois veículos foram apreendidos e a suspeita é de que o carro utilizado nas execuções tenha saído do local.
Segundo informações, o motivo dos assassinatos seria um "conflito interno" entre uma das vítimas e um grupo ligado ao narcotráfico no Brasil. Essa pessoa seria 'Bebeto', conhecido como Osmar Vicente Álvarez Grance.
Todos os envolvidos no assassinato são brasileiros, segundo o chefe policial da operação, eles foram encontrados em uma residência fica na colônia Cerro Cora'i, e está há uma quadra da fronteira.
Conforme o site ABC Color, o subcomandante da Polícia Nacional do Paraguai, coronel Gilberto Fleitas, disse que não há relação da chacina com outros ataques acontecidos na fronteira, em referência à morte do vereador de Ponta Porã Farid Affif, também no sábado (9).
O atentado que matou quatro pessoas estaria relacionado a um conflito interno entre 'Bebeto' com um grupo dedicado ao narcotráfico no Brasil. "Seria mais uma questão interna ligada ao mercado brasileiro. Haveria um confito com esta pessoa, Bebeto", afirmou.
Uma caminhonete cabine dupla foi encontrada em chamas na madrugada de sábado (9) e a polícia investiga se ela pode ter sido usada na chacina que vitimou quatro pessoas, em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Entre as vítimas está a filha do governador do departamento de Amambay, Haylée Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos. As outras vítimas além de Osmar, são, a estudante de medicina, Kaline Reinoso, de 21 anos, moradora de Dourados e estava acompanhada de outra estudante de medicina identificada como Rhannye Jamilly.
De acordo com a Polícia Nacional, foram mais de 100 disparos de fuzil de vários calibres e não há pistas dos assassinos.
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