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Assassinato sem corpo em 2011 em Campo Grande termina com réu absolvido; entenda

Os restos da vítima fatal, Aristides Cavalheiro Lopes, não foram localizados. O crime ocorreu no bairro Jardim Noroeste e, na época, foi realizada uma simulação pela investigação; contudo, o desfecho judicial foi a absolvição

17 outubro 2025 - 19h25Vinícius Santos

Um caso brutal de assassinato em Campo Grande teve um novo desfecho nesta sexta-feira (17). Gilberto Ferreira da Silva, conhecido como “Beto”, 52 anos, acusado de participação na morte de Aristides Cavalheiro Lopes, o “Ari”, foi absolvido pelo Tribunal do Júri da Capital. O corpo da vítima nunca foi encontrado.

O crime contra Aristides ocorreu em 12 de maio de 2011, por volta das 21h30, na rua das Perdizes, no bairro Jardim Noroeste. Segundo dados processuais, naquela data a vítima foi agredida por terceiros e levada até uma residência localizada na rua Adventor Divino de Almeida, no bairro Leon Denizart Conte, onde foi novamente violentamente agredida.

Ainda segundo as investigações, após as agressões iniciais, Gilberto Ferreira da Silva, junto com uma terceira pessoa, levou a vítima até outra casa na rua Esmeraldo Maluf, onde asfixiou Aristides e desferiu socos e chutes, causando sua morte. Depois disso, o corpo teria sido jogado no “lixão”, mas devido às máquinas e caminhões que manipulavam o local, não foi possível localizá-lo. Durante a tramitação do processo, outros réus foram impronunciados por falta de provas suficientes para levar o caso ao Tribunal do Júri, restando apenas Gilberto no banco dos réus.

Em março de 2021, Gilberto foi julgado pela primeira vez pelo crime, e o Conselho de Sentença o absolveu. A acusação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) recorreu, alegando que a decisão dos jurados era manifestamente contrária às provas dos autos, conseguindo levar o caso a um novo julgamento.

Nesta sexta-feira (17), Gilberto voltou a enfrentar o júri popular. Após a exposição da tese acusatória e da defesa, o Conselho de Sentença, por maioria, absolveu o acusado apontando falta de provas suficientes da autoria. Com a soberania do júri, o juiz Aluizio Pereira dos Santos decretou a absolvição do réu. Gilberto, que estava preso em Corumbá, participou do julgamento através do sistema de áudio e vídeo. Este é mais um caso em Campo Grande que segue sem desfecho de culpado.

Investigação do crime

O crime, na época, foi investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios (DEH), que chegou a realizar reprodução simulada do assassinato de Aristides. Segundo a investigação, a vítima teria sido morta por “acerto de contas”, relacionado a supostos furtos cometidos por ele. Apesar de todo o esforço investigativo da Polícia Civil, o desfecho judicial foi a absolvição de Gilberto Ferreira da Silva, deixando o caso sem punição e clima de impunidade.

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