Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o “Claudinho Serra” (PSDB), ex-vereador de Campo Grande e envolvido em processos judiciais relacionados a um esquema de corrupção na Prefeitura de Sidrolândia, pediu ao juiz Fernando Moreira Freitas da Silva a retirada da tornozeleira eletrônica que está sendo usada para monitorá-lo desde abril de 2024.
A defesa argumenta que, após a deflagração da "Operação Tromper", o ex-vereador se afastou do cargo e não se candidatou à reeleição. Com o término de seu mandato, ele retomou suas atividades como produtor rural em uma fazenda no município de Anastácio, propriedade de seus pais, sendo essa sua única fonte de renda atualmente.
A defesa destaca que, devido ao deslocamento diário de Campo Grande para a fazenda em Anastácio, com um tempo de viagem superior a cinco horas, a medida cautelar tem prejudicado a rotina profissional de Claudinho Serra.
Segundo a defesa, a exigência de recolhimento domiciliar noturno, das 22h às 6h, interfere diretamente no desempenho de suas atividades, além de reduzir sua jornada de trabalho e, consequentemente, sua produtividade e renda.
O argumento central é de que o monitoramento eletrônico, que visa garantir o cumprimento das medidas cautelares, já tem causado danos à saúde de Serra, como irritações e feridas na pele, devido ao calor e às atividades rurais, que exigem mobilidade constante.
A defesa também questiona a necessidade da continuidade da monitoração, uma vez que não há indícios de risco de fuga, e o ex-vereador não tem vínculo com a administração pública de Sidrolândia, nem com a gestão da prefeitura local.
O juiz ainda não se manifestou sobre o pedido de revogação das medidas cautelares. Caso a revogação não seja concedida, a defesa solicita a flexibilização das condições, permitindo que o ex-vereador pernoite na fazenda, considerando-a como seu segundo domicílio.
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