Douglas Lima de Oliveira Santander, de 36 anos, está sendo julgado nesta terça-feira (10), acusado de envolvimento no assassinato de Cristian Alcides Ramires Valiente. O crime ocorreu em 21 de outubro de 2022, no bairro Guanandi. O julgamento está sendo conduzido na 1ª Vara do Tribunal do Júri, sob a presidência do juiz Carlos Alberto Garcete.
Conforme a acusação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), o homicídio foi qualificado como crime mediante paga e dissimulação. A acusação alega que Douglas informou a um indivíduo sobre a aquisição de um veículo Fiat/Argo, avaliado em R$ 13.000,00, que estava locado quando deixou o automóvel em um estabelecimento para colocação de insulfilm.
No dia 20 de outubro de 2022, um indivíduo conhecido como "Júnior" entrou em contato com Douglas sobre o veículo, informando que Christian de Queiroz Oliveira buscaria o carro e entraria em contato para localizar a vítima, Cristian Alcides Lima Ramires, com a intenção de matá-la.
Segundo a acusação, um termo inquisitivo prova que, por volta das 20:00 horas do dia do crime, Douglas conversou por telefone com Christian de Queiroz Oliveira, informando que estava com a vítima, que deveria ser morta. Douglas indicou que a vítima estava de boné preto e camiseta cinza, sentada em uma mesa do lado de fora de um estabelecimento comercial.
A acusação afirma que, vinte minutos depois, Christian de Queiroz Oliveira chegou ao local, visualizou a vítima e Douglas, que indicou quem era o alvo. Christian então se aproximou da vítima, portando uma arma de fogo, e efetuou dois disparos, atingindo-a na cabeça e no peito.
No dia seguinte ao crime, Douglas buscou o veículo Fiat/Argo em um hotel próximo à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), onde Christian estava hospedado, e levou o carro até uma garagem de sua propriedade. No local, foi encontrada uma pistola Glock, calibre .9mm, com 13 munições, e um veículo Volkswagen/T-Cross com registro de furto no estado de São Paulo.
O crime de homicídio foi qualificado como cometido mediante paga, pois Christian de Queiroz Oliveira foi contratado para matar a vítima, recebendo R$ 4.000,00 pelo serviço, conforme a acusação.
Christian de Queiroz Oliveira, acusado de ser um "matador de aluguel", já foi condenado em 1º de abril deste ano a 12 anos de reclusão em regime fechado. O processo de Douglas foi desmembrado, e ele está sendo julgado agora, com o resultado esperado para hoje.
Douglas está sendo julgado pelo Tribunal do Júri na condição de partícipe, por ter, em tese, prestado auxílio material ao monitorar a vítima e repassar sua localização para que fosse executada por terceira pessoa.
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