A Justiça do Brasil negou a extradição do ex-atacante Robinho à Itália, onde ele foi condenado a nove anos de prisão por violentar sexualmente uma mulher albanesa em 2013. O pedido de extradição foi feito no início de outubro, cerca de oito meses após sua sentença ser confirmada pela Suprema Corte da Itália. As informações são do ge.
Segundo a agência de notícias italiana “Ansa”, a decisão da Justiça brasileira se baseia no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que proíbe que brasileiros natos sejam extraditados, mas possibilita que parte de sua pena seja cumprida no Brasil, assim abrindo possibilidade para que Robinho seja preso.
Quando procurado pelo portal de notícias UOL, o advogado do jogador na Itália, Alexander Gutierres, disse que não pode comentar sobre o assunto, e o advogado da vítima, que não teve a identidade revelada durante o processo, Jacopo Gnocchi, comentou que já esperava essa decisão da Justiça brasileira.
“Conhecíamos a Constituição brasileira. Agora esperamos que a pena seja executada no Brasil, mas sem que haja a necessidade de se fazer um outro processo para isso”, comentou o advogado.
Abuso em boate
Na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013, na boate Sio Café, em Milão, o então jogador do Milan, Robinho, seu amigo Ricardo Falco e outros quatro brasileiros participaram da violência sexual contra uma mulher de origem albanesa.
Na noite do crime, a vítima foi até a boate acompanhada de uma amiga para comemorar seu aniversário de 23 anos. A violência foi cometida pelo jogador e seus amigos dentro de um camarim do local, com o conhecimento deles que ela estava bêbada demais para dar seu consentimento.
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