A Justiça determinou que o médico João Pedro Da Silva Miranda Jorge, de 29 anos, deve continuar preso após causar acidente enquanto dirigia embriagado na noite de quarta-feira (7). Ele passou por audiência de custódia na manhã de hoje (8).
Conforme a determinação, João teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva após o parecer favorável do Ministério Público. O médico dirigia pela Rua Doutor Paulo Machado quando atingiu um Toyota Corolla no cruzamento com a Rua Arquiteto Rubens Gil de Camilo, região do bairro Santa Fé.
A motorista do Corolla, de 28 anos, teve uma possível fratura no quadril, sendo socorrida pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) até a Santa Casa.
Durante o atendimento da ocorrência, os policiais do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar notaram que o médico apresentava visíveis sinais de embriaguez, sendo: olhos vermelhos e odor etílico. Foi solicitado que ele fizesse o teste do bafômetro, porém o mesmo recusou, sendo preso em flagrante diante da constatação de embriaguez.
Mesma dinâmica - Este não é o primeiro acidente que o autor se envolve, uma vez que no ano de 2017 matou a advogada Carolina Albuquerque Machado a cerca de uma quadra de onde se acidentou novamente na noite retrasada. Na ocasião, ele estava alcoolizado, dirigindo a mais de 100km/h e chegou a fugir do local para não ser preso.
Por conta do impacto, o Fox em que Carolina estava com o filho, de apenas 3 anos, foi arremessado por cerca de 110 metros. O menino sofreu ferimentos graves.
Após se apresentar à polícia ele chegou a ser preso, mas foi liberado ao pagar R$ 50 mil de fiança. Em 2021, ele foi condenado a 2 anos e 7 meses de prisão, mas nunca chegou a ser preso, pois recorre da condenação na Justiça.
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