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Justiça

Sem provas, MPE inocenta Jamil Name e conselheiro do TCE da morte de delegado

22 dezembro 2020 - 09h26Marcos Tenório, com informações do site O Jacaré

Jerson Domingos, e os empresários Jamil Name e Jamil Name Filho, foram inocentados pelo Ministério Público Estadual (MPE) que concluiu que faltaram provas para chegar aos mandantes do brutal assassinato do delegado Paulo Magalhães, ocorrido há sete anos. A decisão vai contrariando a Força-Tarefa da Polícia Civil.

Conforme o site O Jacaré, o parecer para o arquivamento do processo foi protocolado na sexta-feira (18) na 2ª Vara do Tribunal do Júri e encerra, pela segunda vez, a investigação do crime sem chegar aos culpados. “Com efeito, não foram obtidos maiores elementos aptos a corroborar as suspeitas levantadas, sendo extremamente frágeis os indícios de autoria apurados no procedimento”, pontuaram os promotores.

O delegado Paulo Magalhães, que era um tanto polêmico e estava aposentado da Polícia Civil foi morto a tiros na porta da escola da filha, no dia 25 de junho de 2013. Até então o único condenado pelo crime foi o guarda municipal José Moreira Freires, conhecido como Zezinho. Ele foi condenado a 15 anos, e quando conseguiu um habeas corpus acabou fugindo até ser localizado pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte e morreu em um suposto confronto.

Os delegados haviam concluído que o calibre usado na execução do delegado, era o mesmo de 11 pistolas apreendidas em maio do ano passado na casa que era guardada por Marcelo Rios. Além de descartar este item, os promotores Douglas Oldegardo Cavalho dos Santos e Moisés Casarotto deram uma alfinetada na Polícia Civil.

“Nesse pormenor, causa estranheza ao Ministério Público que cinco Delegados de Polícia, juntos, com toda experiência que se imagina deterem, julguem como elemento razoável para imputar a alguém a prática de um delito o simples fato de o calibre utilizado para matar a vítima ser o mesmo de armas de fogo apreendidas em ação realizada seis anos depois, notadamente por ser uma pistola .9mm arma de não tão aguda raridade nos meios criminosos”, criticaram.
 

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