A Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul condenou Ana Duré da Silva, Cláudia Ferreira Maciel e João Batista de Andrade por falsa acusação contra o ex-prefeito de Coronel Sapucaia, Rudi Paetzold. Segundo a sentença, os três imputaram crimes ao político intencionalmente para prejudicá-lo eleitoralmente. As penas de prisão foram convertidas em restrição de direitos.
Conforme o Ministério Público Eleitoral, os condenados iniciaram processos judiciais contra Paetzold sabendo que as acusações eram falsas. Os casos foram registrados em duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral em 2020.
As investigações indicaram que Cláudia e João Batista teriam convencido Ana Duré, seu pai, José Geraldo da Silva, e Cristina Córdoba Paez a fazerem declarações falsas em cartório. Eles alegaram que receberam dinheiro de Paetzold em troca de votos. Em troca, José Geraldo receberia um salário e uma casa, Cristina teria um emprego e Ana Duré ganharia um terreno e trabalho.
Em juízo, José Geraldo e Cristina negaram ter recebido dinheiro do ex-prefeito e confirmaram que as declarações falsas foram feitas a pedido de Cláudia e João Batista. O objetivo era sustentar a candidatura deles à Prefeitura.
A juíza Thielly Dias de Alencar Pitthan concluiu que os acusados criaram ação judicial eleitoral sem fundamento para tentar cassar a chapa adversária e assumir a administração municipal. As provas incluíram escrituras públicas e documentos das investigações eleitorais.
As penas foram fixadas em 2 anos de reclusão e 1 dia-multa, com regime inicial aberto, sendo convertidas em restritivas de direitos. O valor da multa foi estipulado em 1/30 do salário mínimo vigente à época dos fatos. Os réus foram condenados ao pagamento das custas processuais.
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