Brasil

Casal é preso por reproduzir imagens de bebê da internet para pedir dinheiro

Caso aconteceu em Anápolis, interior de Goiás

12 FEV 2022 • POR Taynara Menezes • 14h55
Imagens de bebê da reproduzidas da internet foram utilizados pelos criminosos - Reprodução

Um casal foi preso por suspeita de usar fotos de bebê, encontradas na internet, e pedir dinheiro nas redes sociais, em Anápolis, a 55 km de Goiânia.

Conforme a Polícia Militar, os suspeitos gravaram um vídeo do próprio filho de 10 anos se passando pelo irmão do bebê. Eles confessaram ainda que desconheciam o bebê e que haviam usado fotos da internet.

Segundo o site Metrópoles, o casal também afirmou à policia que praticava o golpe a pedido de um terceiro indivíduo e ficava apenas com uma parte do valor arrecadado.

Nas redes sociais, o casal se passava por conhecido da família do suposto bebê, que seria do interior do estado de Minas Gerais e precisava arrecadar fundos para a criança realizar uma cirurgia.

Vítima do golpe

O motorista Bruno Quintanheiro, que mora nos Estados Unidos, foi uma das vítimas da campanha por meio das redes sociais. Ele transferiu mais de R$ 3 mil, na intenção de ajudar a criança. À TV Anhanguera, ele contou que o casal pedia ajuda para uma cirurgia no bebê.

“Ele [homem preso] sempre se passou como ajudante dessa família que teria vindo do interior de Minas Gerais e que era muito humilde. Ele dizia que a família não sabia nem mexer em contas de banco, telefone. Então, ele começou a pedir ajuda para a cirurgia desse bebê”, contou.

Ao realizar o depósito, Bruno recebeu as receitas médicas e comprovantes de hospitais, mas começou a desconfiar da situação quando percebeu que os dados não batiam com as histórias contadas e decidiu denunciar o caso para a policia de Goiás. 

“Me revoltou muito pela mentira, por ele estar usando a imagem de uma criança que ele talvez nunca viu na vida e por estar ensinando ao filho dele esses caminhos errados”, disse ele.

Apesar de preso e levado à Central de Flagrantes, o casal foi liberado por não ter tido situação de flagrante. No entanto, foi instaurado um inquérito e os suspeitos podem responder por estelionato e corrupção de menores.