Saúde

Mulher é “curada” do HIV em Nova York

Tratamento usado para “curar” a paciente é considerado extremamente arriscado

15 FEV 2022 • POR Pedro Molina, com informações do Metrópoles • 18h32
Imagem Ilustrativa - jcomp/freepik

Foi divulgado nesta terça-feira (15), por pesquisadores do Centro Médico New York-Presbyterian Weill Cornell, que eles aparentemente teriam “curado” uma mulher do HIV.

A mulher, que tem HIV desde 2013, é considerada a primeira pessoa do mundo a se livrar do vírus através de um tratamento médico.

A paciente, que também tinha câncer, passou por um tratamento extremamente arriscado, e também considerado antiético quando feito em pacientes que não estejam em estado terminal de câncer, que utiliza células tronco para combater as duas doenças ao mesmo tempo.

Para o tratamento, que pode levar à morte do paciente, foi necessário encontrar um doador de medula que tivesse uma mutação rara que o faz imune ao HIV.

Após o tratamento, a paciente manteve o tratamento para HIV até 2021, e mesmo após deixar de tomar os remédios, o vírus não ressurgiu. Em laboratório, os cientistas tentaram infectar as células da paciente com o vírus do HIV, mas não conseguiram.

A paciente continuará a ser acompanhada para saber se o vírus realmente não está mais presente no corpo da mulher e ela pode ser declarada 100% curada.