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Com elenco de R$ 8 milhões, Mano tem pressão por resultados

7 JAN 2014 • POR Via Uol • 11h07
(Foto: reprodução)
Assumindo o Corinthians nesta semana, o técnico Mano Menezes não terá grandes contratações, mas isso não diminuirá a pressão por resultados por conta do alto custo do elenco. O plano da diretoria é manter o gasto do grupo similar ao período de Tite: R$ 8 milhões por mês entre salários e direitos de imagem. Esse valor representa um dos maiores do país ao lado de São Paulo, Grêmio, Fluminense e Inter.

É por isso que, mesmo sem grandes novidades, a expectativa da diretoria corintiana é que o time dispute títulos em todas as competições. No mínimo, a equipe tem que ficar entre os quatro primeiros do Brasileiro, nas palavras de um importante cartola corintiano.

Para isso, a aposta é que uma mexida geral nas peças promovida por Mano leve o Corinthians a voltar a render em alto nível. Tite foi visto como um fracasso no segundo semestre de 2013 por não conseguir fazer funcionar uma formação tão cara. O novo treinador já disse que provocará atritos em mudanças no time.

Em relação à reformulação, até agora houve a saída de só três atletas, Alessandro, Maldonado e Zizao, com apenas o primeiro com salário alto. Devem dar lugar para contratações para a lateral-direita e para o meio, provavelmente um segundo volante, posições consideradas carentes. Há a expectativa de que o time negocie Edenílson, o que deixaria a direita sem opções.

Além das poucas trocas de peças, outra diferença deve ser uma alteração na preparação física do time, com a volta de Eduardo Silva, Dudu, no lugar de Fábio Mahseredjian. Há uma expectativa de que o time volte a ter as explosões físicas da época de Mano como técnico, em vez do ritmo constante, intenso e lento do final da era Tite.

São nessas mudanças que os dirigentes corintianos apostam para modificar o cenário de um time caro e sem resultados correspondentes ao investimento. O orçamento para 2014 foi feito com a previsão de folha de R$ 8 milhões, sem encargos sociais, apesar de ser um ano de receitas mais escassas. Caberá a Mano fazer o dinheiro do clube render como Tite não conseguiu em 2013.