Nas Moreninhas, UPA tem mofo e infiltrações

Leitores informaram ao JD1 que situação vem se agravando há 1 ano

Ao levar o filho pequeno para receber atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moreninhas,na última segunda-feira (4), a microempresária, Jiuliann Fernanda Alencar Bezerra, de 33 anos, contou ao JD1 Notícias que se deparou com muito mofo causado pelas infiltrações. Além disso, reparou que a farmácia da UPA Universitária não funciona há aproximadamente 2 anos.

De acordo com o relato, há 1 ano a infiltração vem causando transtorno para os usuários do local. “Agora está muito pior e as manchas são em várias salas, não apenas aí no setor de medicação. Os vidros estão quebrados e com tapumes. O teto da ala pediátrica está desta forma”.

“Farmácia não tem na madrugada na UPA Moreninhas, os pais que não tem condições de comprar remédio com urgência tem que aguardar até o dia seguinte”, conta. “No UPA Universitário não tem há mais de 2 anos farmácia”, finalizou Jiuliann.

Ao final da conversa com a nossa reportagem, ela relatou ainda a falta de bancos disponíveis no local para a população. “Os bancos da UPA Moreninhas estão quase todos quebrados e a quantidade é mínima para a quantia de pacientes que tem”.

Procurados, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), disse já existir um projeto para reformar todas as unidades 24 horas de Campo Grande, ou seja, as seis UPAS e quatro Centros Regionais de Saúde.

“No caso específico da UPA Moreninhas, está sendo programada uma intervenção paliativa, até que sejam concluídos os trâmites necessários para dar início às obras. É uma obra que tem problemas estruturais e demanda uma intervenção maior”.

A Sesau informou ainda que existe uma portaria do Ministério da Saúde, informando que UPAs não deveriam ter farmácia para atendimento externo. “No entanto, no Município foi estabelecido que em algumas unidades de urgência também fossem fazer a dispensação da medicação. No caso da UPA Moreninha, a medicação contínua sendo fornecida para os pacientes que então em atendimento na unidade. Cabe esclarecer que medicações de uso continuo e que estão na relação municipal são disponibilizadas nas 72 unidades básicas e de saúde da família.”