Economia

Gasolina sobe de novo

Valor médio é o mais alto da história

27 ABR 2022 • POR Brenda Leitte • 15h00
Preço da gasolina sobe pela segunda semana seguida e atinge novo recorde - Foto: JD1 Notícias

O preço ao consumidor da gasolina comum subiu pela segunda semana seguida e atingiu o valor médio no país de R$7,270 o litro, o mais alto já registrado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em Mato Grosso do Sul, o preço médio do litro da gasolina na Capital está entre R$ 6,99 e R$ 7,28, o que representa uma alta de 32% em relação ao último aumento, de acordo com o diretor do Sinpetro/MS, Edson Lazaratto.

Dados do Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da ANP indicam que, na semana entre 17 e 23 de abril, a média por região foi menor no Sul, com R$ 7,109, e maior no Centro-Oeste, com R$ 7,440. O maior valor encontrado para a gasolina foi R$ 8,559 e o menor, R$ 6,190. A pesquisa envolveu 5.235 postos de abastecimento.

O diretor executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro/MS) Edson Lazaratto afirmou à reportagem do JD1 Notícias que, diante do aumento, aos que optaram por abastecer com etanol à gasolina, o cálculo não tem valido mais a pena.

“Diante esses aumentos, não tem compensado fazer a troca da gasolina pelo etanol. O álcool tem sido significativo também, e por compor a gasolina em 27%, ambos têm ficado no mesmo patamar, deixando a população sem muitas alternativas”, ressaltou Lazarotto.

O JD1 Notícias percorreu pelos postos de combustíveis da Capital, onde há grandes variações de valores no preço da gasolina e do etanol.

Na Avenida Guaicurus, na região do Alves Pereira, a gasolina comum está em 6,98, enquanto o etanol comum está em R$ 5,59. No Rita Viera, a diferença é pequena e registra a gasolina em R$ 6,959 e o Etanol por R$ 5,579. Já na região próximo a Chácara Cachoeira, no Posto Tereré, a gasolina está em R$ 7,28, um dos mais caros da Capital, enquanto o etanol está em R$ 5,71.

O anúncio do novo recorde de aumento, que não foi feito pela Petrobras, mas pelas portadoras, ainda deve refletir em novas alterações de valores nos combustíveis da região Centro-Oeste.